Roteiro por Lima, no Peru: como foi, onde fui e quanto gastei

Uma semana inteira na nublada capital peruana que muitos conhecem só de passagem

Igor Mariano
Revista Passaporte
14 min readApr 10, 2019

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Malecón de Lima (Imagem de arquivo pessoal)

Chegar em Lima foi intenso. Eu tinha acabado de passar por três voos, fazendo uma escala no Chile e na Bolívia antes de desembarcar no Peru. Uma noite inteira de cochilos desconfortáveis. Respirei o ar frio de Lima pela primeira vez por volta das oito da manhã, muito cedo para fazer o check-in no meu hostel e poder tomar um banho, trocar de roupa ou tirar os sapatos.

Peguei o ônibus express que ia do aeroporto para o distrito de Miraflores (distrito é como eles chamam os bairros), deixei a mala no depósito do hostel e resolvi procurar alguma coisa para preencher o buraco no meu estômago, mas nenhum lugar servia almoço antes das onze horas. Dei umas voltas pelo parque Kennedy e sentei em um banco em frente ao KFC.

Eu estava cansado, faminto, sozinho, ansioso e com medo. Era o começo da minha jornada solitária pelo planeta e eu estava inseguro sobre o que ia ser dali em diante. Na Colômbia eu estava com o Thiago, então tinha com quem buscar apoio caso precisasse. Só que dali pra frente não tinha mais ninguém além de mim. Nas primeiras horas em solo peruano, essa soma de exaustão e fome me fez instantaneamente questionar todas as minhas escolhas.

Leia o texto anterior: Medellín — Como foi, onde fui e quanto gastei

Felizmente essa crise passou. Quando finalmente pude comer alguma coisa e tomar um banho demorado, meu humor melhorou de imediato e daí em diante pude aproveitar tudo o que Lima podia me oferecer. Nos dias seguintes mergulhei nessa grande cidade, conhecendo a diversidades das suas regiões e as memórias de um país habitado a mais de 8 mil anos.

É bem verdade que o céu de Lima está sempre nublado, principalmente durante os meses de inverno, mas isso me agradou: eu podia andar o dia todo sem sol quente na minha cabeça. As nuvens perduram pois são barradas pela Cordilheira dos Andes, mas elas não têm muita densidade, de modo que raramente chove por lá — no máximo uma garoa. E ainda dei sorte: vivenciei o primeiro dia de sol que acontecia em 30 dias.

O trânsito é nada menos que caótico, tal qual o da Colômbia, mas a cidade tem uma estrutura excelente para andar de bicicleta, com calçadas largas, uma grande orla (chamado de Malecón), ciclovias e ciclofaixas. Não é segredo para ninguém que eu amo pedalar e fiquei feliz de poder fazer isso duas vezes enquanto estava lá.

Centro histórico de Lima (Imagem de arquivo pessoal)

As ruínas históricas convivem lado a lado com os prédios modernos — e estima-se que muitas ruínas ainda estejam debaixo da cidade. Lima tem muitas faces: a elegância de San Isidro, a boemia de Barranco, o clima turístico de Miraflores, a calma de Pueblo Libre, a herança milenar do Centro e tantas outras cidades costuradas como uma só. A cidade perfeita para acalmar a ansiedade provocada pelo começo da minha longa viagem.

Como foi:

Não acreditem quando disserem que não tem muito o que fazer em Lima. É mentira! Passei sete dias por lá e ainda teria mais o que fazer se quisesse ficar mais tempo. É bem verdade que não me apressei e não fiz nada correndo, parando para tomar café quando bem queria ou apenas apreciando a paisagem pelo tempo que sentisse vontade. No entanto, quem passa com pressa por aqui, na correria entre Cusco, Arequipa, Huaraz, Ica, Puno ou tanto faz, perde a vivência que essa cidade tem para oferecer.

Se você não estiver com um cronograma tão livre quanto o meu, acredito que quatro dias são o mínimo necessário para visitar os principais pontos de interesse. Permita-se vivenciar Lima sem os cronogramas dos pacotes turísticos. Dê toda a atenção que a culinária peruana merece, experimente os drinks e conheça gente: o mundo inteiro está no Peru! Fiz amizade com pessoas de inúmeros países, inclusive com os amados brasileiros.

Estava um friozinho agradável durante todos os dias que passei por lá, inclusive quando fez sol. Lima praticamente não tem amplitude térmica, variando menos de 15ºC ao longo do ano. Ou seja, não existe calorão, mas também não chega a fazer tanto frio assim.

A surpresa cultural foi ter vivenciado a Copa do Mundo em terras estrangeiras (mais uma vez, pois na última Copa eu estava no fim do meu intercâmbio no Canadá). A oportunidade foi ainda mais especial por ter sido no Peru, país que não se classificava para uma Copa a 36 anos. Os peruanos estavam em êxtase! Apaixonados por futebol, como prega o estereótipo sul-americano, eles comemoravam apaixonadamente e não deixaram os ânimos caírem nem mesmo após a desclassificação da sua seleção. Assisti aos jogos com a multidão no parque Kennedy e presenciei a energia espetacular da torcida.

Parque Kennedy em dia de jogo durante a Copa de 2018 (Imagem de arquivo pessoal)

Onde fui:

Barranco — Esse bairro histórico de Lima conta com museus, igrejas históricas e muitos bares charmosos que se espalham pelas ruazinhas de pedra equilibradas no precipício. Fiz um walking tour com a empresa YOLO Perú no esquema “pague quanto acha que vale” e terminei a noite tomando cerveja com um colombiano gente fina que também estava no tour. Grátis, mas dei 10 soles (R$ 12,82) de “propina” para o guia.

Puente de los suspiros — Essa fotogênica ponte fica em Barranco, ligando a Iglesia La Ermita com a Plaza de Armas de Barranco e passando por cima de uma das ruas mais românticas da região. Reza e lenda que se você fizer um pedido e conseguir cruzar a ponte sem respirar, ele se realizará. Grátis.

Centro de Lima — Foi um dos lugares que mais gostei em Lima. Também fiz o Walking Tour da YOLO Perú, que inclusive começava no Parque Kennedy e nos levava de BRT até o centro. Cheguei de manhã e visitei museus, fiz amizade com um garçom venezuelano, caminhei pelas ruas históricas, parei em uma cafeteria, entrei em igrejas… Quando vi já estava de noite e ainda tinha muita coisa que eu queria fazer. Grátis, mas dei 10 soles para o guia.

Museo Convento San Francisco (Catacumbas de Lima) — Debaixo da Iglesia San Francisco, no centro, estão as grandes catacumbas de Lima, com centenas de ossos e esqueletos. O passeio é guiado e pode ser feito em inglês ou espanhol em diferentes horários. O ingresso é 15 soles (R$ 19,23).

Parque De La Muralla — Esse parque também fica no centro de Lima e tem muitos pontos bonitos para tirar fotos. Conta com um restaurante e um museu, que eu não visitei. A entrada no parque é gratuita.

Museo de Sitio Bodega y Quadra — Foi onde tive meu primeiro contato com as ruínas peruanas. Localizado no centro de Lima, este museu é uma casa colonial histórica sob a qual existem ruínas de uma casa pré-hispânica. Não é grande, mas vale a visita. 4 soles (R$ 5,13).

Museo Metropolitano de Lima — Esse é um ponto turístico relativamente subestimado, mas que definitivamente merece mais espaço e divulgação. O museu utiliza recursos audiovisuais (luzes, projeções, músicas, animações, e até efeitos 3D e 4D) para contar a história de Lima ao longo de 10 mil anos até chegar nos tempos atuais. O valor normal da entrada é 8 soles (R$10,26), mas em algumas datas a entrada é grátis, como na noite que eu fui.

Malecón — Lima tem duas orlas: uma na beira-mar e outra em cima do barranco paralelo à praia. O Malecón é o calçadão que fica no alto. Ele conta com quadras esportivas, pista de caminhada, ciclovia, jardins, parques, quiosques e muitas outras atrações. Ótimo lugar pra andar de bicicleta. Como é um espaço público, é gratuito.

El Parque Del Amor — É onde fica a famosa estátua Un Beso, do artista Victor Delfín. Também possui uma complexa estrutura ondulada revestida com ladrilhos coloridos que formam frases famosas sobre o amor. O parque é inspirado na obra de Gaudí em Barcelona. Grátis.

Faro de Miraflores — O farol é mais um dos pontos de interesse localizados no Malecón. Fica quase no final da orla. Uma curiosidade é que o farol ainda está ativo e operante. Não é possível subir nele, mas a vista do parque ao redor já é bonita o suficiente. Grátis.

Larcomar — O Larcomar é nada mais que um Shopping Center com marcas nacionais e internacionais. Além de ser muito bonito e oferecer uma vista privilegiada do oceano pacífico, tem bons restaurantes e um centro de informações onde dão um guia de Lima gratuito para turistas, é só pedir o seu. Localizado na ponta extremamente oposta do Faro de Miraflores, este shopping é um ótimo lugar para alugar uma bicicleta e pedalar pela orla. É um shopping, então a entrada é grátis e os gastos dependem de cada um.

Circuito Magico Del Agua (Parque De La Reserva) — Passeio imperdível! Este parque administrado pelo poder público possui 13 fontes maravilhosas que utilizam águas e luzes para criar verdadeiras atrações interativas. Só eu sei o tombo vergonhoso que levei na fonte do labirinto. Se possível, deixe esse passeio para a noite, quando o circuito está todo iluminado e o parque parece mágico mesmo. O ingresso custa 4 soles (R$ 5,13).

Museo Larco — O Museo Larco tem um belo jardim e muitas salas bonitas que explicam a história dos povos que viveram no Perú desde 8 mil anos antes de Cristo. O ingresso é um pouco caro: 30 soles (R$ 38,46).

Museo nacional de Arqueología, Antropología e historia del Perú—Próximo ao Museo Larco, ele fica em frente a uma praça que estava deserta (talvez por ser domingo). O museu é bem simples e antigo. Seu acervo conta com fósseis, roupas de época, móveis antigos e cerâmicas, entre outras coisas do tipo. Pra ser sincero, a parte mais divertida foi bater papo com o adolescente peruano que me ajudou a ir de um museu até o outro quando eu me perdi. A entrada é 10 soles (R$ 12,82).

Huaca Pucllana — Localizada no distrito de Miraflores, esta ruína de nome complicado é uma imensa pirâmide de barro e adobe construída pelos Limas e pelos Waris, povos pré-incas. É um passeio guiado (em inglês ou espanhol) e é muito legal, principalmente antes de ir para Cusco. Custa 12 soles (R$ 13,62).

Adendo: nesse passeio ainda conheci a Helena e a Flávia, duas cariocas divertidas que acabaram fazendo alguns rolês comigo depois.

Inka Plaza — Esta feirinha de artesanato que fica perto do parque Kennedy é um bom lugar para comprar lembrancinhas e artefatos peruanos. Além desta, existem outras feirinhas na mesma região, então vale a pena andar até o final da rua e entrar nas outras também. A entrada é franca.

Bosque El Olivar — Este belo parque fica no distrito de San Isidro, um dos bairros nobres de Lima, e possui mais de 1600 oliveiras. Eu fiz um passeio de bicicleta saindo de Miraflores e pedalando até esse bosque. Neste dia eu aluguei a bicicleta na Lima Bike dentro do Inka Plaza e paguei 25 soles por duas horas. Foi um passeio muito agradável e no caminho ainda passei pela frente da Huaca Huallamarca, outra ruína pré-inca. Tirando o aluguel da bike, esse passeio também foi grátis.

Visitei mais alguns pontos turístico menos importantes, como o Museo Ricardo Palma, a Paroquia La Virgen Milagrosa, a Plaza de Armas, entre outros. Como não vem ao caso citar todos, foquei nos que merecem destaque.

*Todos os valores foram calculados de acordo com o câmbio da data que eu realizei a troca (Jun/2018) e já incluem gorjetas e taxas (quando aplicável).

Ficou para a próxima vez:

Ica — Um passeio muito comum pra quem vai a Lima, fazer um bate e volta em Ica acabou ficando para a próxima. Este lugar é um oásis no meio das dunas e é um queridinho dos mochileiros para fazer passeios de Buggy ou praticar Sandboard. Fica a 310 km de Lima e a maneira mais fácil de chegar lá é com excursões fechadas.

Foto aérea de Ica (Foto por Willian Justen de Vasconcellos via Unsplash)

Como passei mais tempo em Lima do que a maioria dos viajantes costuma passar, sinto que esse foi o único passeio que eu tive vontade de fazer e acabei não fazendo. No geral fiquei bem satisfeito com o que vi e considero que aproveitei muito bem meu tempo, incluindo os momentos em que estava vivenciando a cidade sem fazer passeios propriamente turísticos.

Onde me hospedei:

Durante os sete dias que passei em Lima, fiquei hospedado no mesmo lugar: o Puriwasi Hostel. Muitíssimo bem localizado a duas quadras do Parque Kennedy, o fato de estar em um ponto tão estratégico fez com que eu economizasse uma boa grana em transporte.

Dava pra ir a pé pros principais pontos turísticos, ficava perto do corredor do BRT que vai pro centro e até os ônibus independentes passam por ali com frequência. Sem falar que o distrito de Miraflores é uma área muito turística, o que faz com que a região seja mais limpa e segura que o normal.

Gostei tanto do Puriwasi Lima que acabei ficando no Puriwasi Cusco também, que é ainda melhor. Eles dão desconto se você se hospedar nos dois, então fique de olho. Tem um bar na cobertura que é bem aconchegante e os funcionários foram muito simpáticos. Os chuveiros demoram um pouco para esquentar e seria bom se tivesse mais lugares para pendurar coisas nos banheiros, porém com certeza recomendo a estadia.

Puriwasi Hostel Lima (Imagens de arquivo pessoal)

O perrengue da vez ficou por conta do menino que certa noite bebeu demais e vomitou da beliche de cima na beliche de baixo (graças a Deus quem estava na beliche de baixo não era eu). Obviamente não é culpa do hostel, mas ganhei essa história escatológica pra contar.

Paguei 20 dólares pela reserva no Hostelworld e mais 1 dólar pelo depósito flexível (que permite cancelamento sem cobrança de taxas), o que deu aproximadamente R$ 85,37 no cartão de crédito. Depois, paguei o valor da hospedagem no próprio hostel, no dia da saída, o que deu S/. 237,44 (aproximadamente 278 reais) pelas 7 noites, mais 1 cerveja, 1 água e todos os impostos. A diária do Puriwasi também já inclui café da manhã.

Quero aproveitar esse tópico pra dar um salto no tempo e contar sobre uma oitava noite que eu passei em Lima: depois de mais duas semanas no Peru (uma em Cusco e uma em Huaraz), meu voo para os EUA decolava de Lima, então precisei passar mais uma noite na cidade. Quem me hospedou sem cobrar nada foi a Sandra, minha antiga professora de espanhol do ensino médio — e hoje amiga — que tinha me encontrado durante a primeira semana em terras peruanas. Sou muito grato!

Quanto eu gastei:

Em Lima eu já estava adotando um estilo de viagem mais Low Cost do que em Cartagena e Medellín. Dei preferência por andar a pé sempre que possível, fui bem seletivo quanto ao preço das minhas refeições e controlei de perto cada gasto, sabendo que teria mais cinco meses pela frente com uma verba limitada. Assim sendo, consegui aproveitar Lima gastando muito pouco.

Eu somei todos os gastos que tive em Lima (incluindo transporte, alimentação, passeios, compras, etc.) e dividi pelo número de dias que passei lá, o que deu o resultado de R$ 99,90 por dia. Bem dentro da meta. Esse valor só não inclui a passagem aérea e a hospedagem.

Vale apontar que o Peru não é um país caro para viajar. Por isso, apesar do estilo Low Cost, não precisei deixar de fazer quase nada e pude aproveitar muito bem a semana em Lima. O preço acima inclui vários “extras” como aluguéis de bicicletas, ingressos de muitos museus, algumas cervejas em Barranco, entrada em uma boate em Miraflores e outros luxos mais.

Porém quero destacar três investimentos que valeram cada centavo:

  • O crepe maravilhoso de bacon com ovo na Bejo Francés Creperia, um quiosque bem ao lado da ponte do Malecón (S./14,00 ou R$ 16,55);
  • Um sanduíche e um suco na famosa La Lucha Sangucheria em Miraflores, tradicional lanchonete peruana (S./26,30 ou R$ 29,85);
  • E um tripé para celular que custou 20 soles (R$ 25,83) em uma vendinha de rua e me possibilitou tirar fotos sozinho não só no Peru, mas também em todos os países que viriam a seguir (ou pelo menos até Singapura, muitos meses depois, quando eu acidentalmente quebrei o tripé).
Imagens de arquivo pessoal

O que eu perdi:

Pra mim não existe viajar sem deixar coisas pra trás (metafórica ou literalmente). Em Lima, o que eu perdi foi:

  • Um dos pentes do meu barbeador elétrico, que escorregou da pia e caiu dentro do lixo do banheiro do hostel. Eu aceitei o fato de que nunca mais queria encostar nele na vida. Felizmente eu tinha levado outros pentes.
  • Uma saboneteira que eu esqueci no chuveiro e quando voltei não estava mais lá. Achei que era uma coisa baratinha e fácil de comprar em qualquer outro lugar, então nem dei importância… Mal sabia eu que passaria os próximos meses carregando sabonetes em sacos Ziploc— o que foi bom no final das contas, porque ocupava menos espaço na mochila.

Mais algumas dicas:

  • Toda última sexta-feira do mês acontece a Noche de Lima, um evento em que os centros culturais do centro de Lima, como museus, igrejas, ruínas e galerias, ficam abertos até as 10 horas da noite e oferecem entrada gratuita ou com preços especiais. Foi assim que eu entrei no museu metropolitano sem pagar nada.
  • O trânsito de Lima é completamente louco e o transporte público não fica atrás. A cidade não tem metrô e nem mesmo ônibus públicos, então o meio de transporte mais barato são os ônibus particulares. É difícil saber qual ônibus vai para onde e eles não são nada convidativos, porém com um pouco de coragem é possível se aventurar neles e chegar em qualquer lugar pagando preços muito baixos, como 1 ou 2 soles.
  • O aeroporto fica muito longe do resto da cidade. A maneira mais barata e confortável de ir do aeroporto para a região de Miraflores é pegar o Airport Express, um ônibus turístico azul que faz essa rota por apenas 25 soles. Eu paguei menos ainda: S./ 22,50 (aproximadamente 26 reais), porque ao conectar no wi-fi do aeroporto apareceu um cupom de desconto. Existem pessoas vendendo o ticket no saguão do aeroporto.

Depois de 7 dias em Lima, chegou a hora de empacotar tudo de novo e ir para a cidade mais famosa do Peru: Cusco. Minha principal meta era conhecer Machu Picchu, mas nos sete dias que eu passei lá acabei vendo muitos outros lugares maravilhosos dos quais eu nunca tinha ouvido falar. No próximo texto eu falo mais sobre isso.

Pra terminar, fiquem com uma versão em vídeo de pequenos momentos de Lima, editados pelo querido e talentoso Leonardo Milhomem.

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Igor Mariano
Revista Passaporte

Brasileiro, gestor de marketing, apaixonado por viagens, café, cerveja, livros e tudo que nos distrai • www.instagram.com/igor_mariano