Olho na nuvem de Órion,berçário de estrelas,matriz de esferas infernais,penso em úteros a trabalho.
Na rede que eu armei em cordas,no quintal dos fundos,eu me ponho suspenso.
O Sagrado Coraçãode Ninguémme protejados meus próprios olhosde esguelha,e mesmodo desejoa que eles me levam.
Ouve, moça(este fado insuspeitadoassentado sem avisono miolo de meu peito)o louvor que deito a ti.
E se o espaço vaziofosse a teia que nos unissea rede de proteçãoque nos segura no nadae o salto para dentrodo vácuo que se sente…
E então vieram as bacantes e o despedaçaram.
Por favor pegue um rito pagãodaqueles que ainda correm livres nos rios,refluem e avançam nos mares,se ocultam e se revelam na lua…
Eu peço às forças que movemas voltas que vemos no céu,as águas que descem ou sobem,os giros do vento no ar:
Abordei a transeuntee a exortei a me dizercomo lançar o berro,como fazer-me ouvido