A roupa que era destoava no espelho
via o que via — dentro tempestade caía.
Do sufocante esquife como se escapa?
Se tempo demais negou o enigma
Nem decifra, nem devoro
Palco não é chão
Ali se flutua, voa, afunda
É solo sagrado
Profanamente pisado
Por devotos descalços
Em mil vidas exorcizados
Em mil vidas encantados…
Acabei de apagar toda uma ponderação que fazia acerca das máscaras que usamos, nossos “eus” para cada círculo social. Tinha palavra demais. E isso já me remete à outra reflexão: a de estar escrevendo pouco, mas não farei isso hoje.
Tenho andado com gente estranha.
Uma farrapa feita de alegria,
Havia palhaça com bambolês
e uma xamã argentina
Regente feito cavalo recebia poeta
Assisti — depois de muito adiar — Aftersun.
Foi incontornável, após o filme, remontar as memórias com meu pai.
Quando perdi meu pai eu tinha a mesma idade da protagonista Sophie (11 anos).