O poder da vulnerabilidade
Se tem algo que priva muitas pessoas de serem quem realmente são ou aproveitarem melhor a vida, é o medo.
Medo de falar algo sem pensar.
Medo de dizer algo e ofender.
Medo de criticar.
Medo de dar um passo em falso.
Medo de falhar.
Medo de não atender as expectativas.
Medo de se arrepender.
Medo de se desculpar.
Medo de não ser compreendido.
Medo de ser agredido.
Medo do mundo.
Mas o pior de todos é o medo de si mesmo.
Medo de colocar a cara lá fora e dizer o que pensa.
Medo de correr atrás de um sonho por causa da opinião dos outros.
Medo de ser estranho.
Medo de não se encaixar nos moldes da sociedade.
Medo de demonstrar sentimentos.
Medo de parecer fraco e impotente.
Medo de não ser bom o suficiente.
Medo de continuar vivendo.
Medo de morrer…
(Texto “O efeito paralisante do medo”)
É um ciclo vicioso, que vai nos aprisionando com o passar do tempo. E quando menos esperamos, deixamos a felicidade escapar das nossas mãos. Quantas oportunidades são desperdiçadas por conta das inseguranças que o medo nos traz? Por que temer tanto o “não”, se na maioria das vezes precisamos justamente dele para nos aperfeiçoarmos cada vez mais?
A opinião alheia quando é construtiva tem muito a nos acrescentar. A troca de experiências entre pessoas que possuem visões de mundo semelhantes é enriquecedora. Portanto, não deveríamos perder tempo dando ouvido às críticas de quem só quer nos fazer desistir de continuarmos trilhando o nosso próprio caminho.
Mas o primeiro passo deve ser dado. É reconhecendo as nossas falhas e trabalhando nelas que nos tornamos seres humanos melhores a cada dia. Não tenha medo de expor o que você tem guardado por medo de rejeição. Quem rejeita não sabe reconhecer a beleza que existe na autenticidade do outro. E quem disse que você precisa de validação externa para ser feliz? Não há nada mais gratificante do que abraçar quem você é, falho, vulnerável, mas verdadeiro. E isso é o que inspira.
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