Primeiras impressões da Bienal do Livro Rio

Dicas consideráveis sobre esta edição de 2017.

Revista Subjetiva
Revista Subjetiva
5 min readSep 1, 2017

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Arquivo pessoal.

A Revista Subjetiva está cobrindo a Bienal do Livro Rio, por isso a partir de hoje, 31 de agosto de 2017, traremos conteúdo durante alguns dias específicos da semana para você que mora — ou não — no Rio de Janeiro ficar informado sobre as novidades, a infraestrutura, os produtos e os debates que estarão ocorrendo por lá.

Clicando aqui, aqui e aqui você pode saber um pouco mais sobre a programação que estará em vigor nesta edição. Abaixo, vocês conferem algumas considerações sobre o primeiro dia de feira.

Infraestrutura

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Podemos afirmar que a infraestrutura e a organização da Bienal, comparada à última edição no Rio de 2015, melhorou muito. A feira conta com mais opções para alimentação, mais espaço para locomoção e descanso. Houve uma melhora na localização das editoras independentes e autônomas nesta edição, pois, na anterior, as mesmas ficavam longe das arenas e das grandes editoras, nesta edição, estas editoras estão próximas, por exemplo, da Arena Sem Filtro e do espaço Geek & Quadrinhos.

Transporte

Por conta das obras que facilitaram o acesso ao Parque Olímpico nas Olimpíadas Rio 2017, a Bienal se beneficia dessas obras com a chegada do BRT até o Rio Centro, onde a mesma se encontra. Para quem vai de Zona Sul ou Norte é possível pegar metrô e BRT, antes era necessário pegar mais de dois meios de transporte, o que gerava desconforto e receio de poder vir mais de um dia.

Hoje, com o BRT e o metrô da linha 4, é possível fazer o trajeto Uruguai — Rio Centro em 1 hora e meia, antes, era necessário, no mínimo, 2 horas de trajeto em dias úteis e finais de semana.

Para saber como chegar, clique aqui.

Consumo

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A feira conta com uma livraria que se nomeia como “Outlet Book” e possibilita ao consumidor acesso à diversos gêneros literários como literatura jovem, literatura, autoajuda, biografia e história por apenas 10 reais. A iniciativa é uma grande surpresa para os consumidores que, muitas vezes, não conseguem ter acesso a uma variedade de livros. Isso possibilita que todas as classes sociais possam garantir ao menos um livro na feira por apenas 10 reais, tendo locais com livros à 5 também, sendo estes menos “populares” no mercado literário. É possível, no “Outlet Book”, encontrar livros da trilogia Filhos do Éden, de Eduardo Spohr e O Capital Volume 1, 2 e 6, de Marx e Engels.

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Há um aumento no número de revistas em quadrinho e produtos ligados a cultura pop, certamente este aumento tem influência da instauração do espaço Geek & Quadrinhos e no compromisso da Bienal do Livro Rio em atrair o público mais jovem com debates específicos e consumo.

Uma dica: no stand da “Legião Nerd” (Pavilhão laranja) — ao lado do espaço Geek & Quadrinhos — tem ‘Funko Pop’ por 60, 80 e 100 reais.

Esses espaços temáticos abaixo são a aposta das editoras para atrais seus consumidores, em especial o público infanto-juvenil, confira as fotos:

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Tem Trono de Ferro para todo mundo, além do tradicional da Editora Leya, este ano contamos com mais dois, um na Saraiva e outro nas Lojas Americanas.

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Em comemoração aos 20 de Harry Potter, a Rocco, Editora de ‘HP’ no Brasil, trouxe este mundo da magia para seu stand, o transformando em uma pequena Hogwarts, com várias vassouras de quadribol, inclusive, uma para o fã tirar foto.

acervo pessoal

É possível melhorar

O balcão de credenciamento de imprensa contava com cerca de 12 pessoas disponíveis para retirada de credencial, porém, apenas três delas ficaram responsáveis por blogues e imprensa, o que fez com que demorasse um pouco mais do que seria possível se houvessem os outros 9 balcões funcionando, porém, ao chegar no balcão o acesso foi rápido e sem muitas burocracias, foi necessária apenas a identidade.

A falta de sinalização que direciona ao transporte público é algo que faz falta, porque não é evidente esse novo trajeto ao BRT, principalmente colocando em pauta o tamanho do Rio Centro.

Considerações sobre o primeiro dia

Não podemos negar que houve uma grande melhora na infraestrutura, transporte e acesso ao consumo. Porém, a Bienal do Livro Rio, neste primeiro momento, peca na sinalização — que não está nada intuitiva. Entretanto, é apenas o primeiro dia, traremos mais notícias sobre esses quesitos nas próximas matérias.

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