Introdução

Revista Torta
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Por João Vitor Custódio

Editado por Arthur Almeida e Giovana Silvestri

É comum ler em jornais diversas matérias com teor violento, bem como também é comum que elas sejam consumidas e esquecidas em um curto período de tempo. O cidadão incorporou a violência como algo cotidiano.

Vivemos com a noção de que podemos ser os próximos a passar pelas situações noticiadas e, desde que não seja conosco, num primeiro momento, há indignação, mas ela é passageira, some assim que outro massacre é noticiado.

No Brasil, parte desse esquecimento cabe também ao Governo ao tomar políticas públicas que agravam o estado de violência no país, tendo em vista, por exemplo, as intervenções militares no Rio de Janeiro, que ao invés de diminuírem a violência, aumentaram.

Onde estariam as vítimas dessa violência hoje? O estudante Marcos Vinícius da Silva, de 14 anos, morto por policiais ao ser confundido durante um tiroteio no Rio de Janeiro? E a travesti Dandara, assassinada por adolescentes transfóbicos?

Infelizmente, essas reflexões não são feitas, pois no curto período em que as notícias estão circulando, não há tempo para pensar no “e se…”, apenas que foi “mais um caso”, como tantos outros. Não há preocupação em conscientizar a população, afinal, amanhã as pessoas já terão esquecido.

SUMÁRIO

Amanhã ninguém se lembrará de coisa alguma

Somos porque somos frágeis

O Coliseu pós-moderno: facetas violentas dos Estados

O espaço da opinião na construção da História

A Ditadura Militar e seu debate atual

Psicologia dos extremos: a análise atual de uma guerra de ideais

A linha tênue entre o ético e o banal na mídia

Ensaio Fotográfico

Situação jurídica do ex-presidente Michel Temer

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