O que tenho aprendido com a WFPB Diet

Ou, em tradução livre: "dieta integral baseada em plantas”

Laís Lara Vacco
Rica em Fibra
3 min readMar 11, 2018

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Desde que conheci o Renato e li o resumo que ele fez sobre a Alimentação Integral Baseada em Plantas fiquei interessada em tentar essa dieta. Apesar de vir seguindo uma dieta vegetariana há alguns anos, tinha esse desejo do veganismo.

Pra minha surpresa essa dieta vai um pouco mais além do veganismo. Resumindo: ela não inclui nem uma gota de óleo (nada de azeites, óleo de côco, óleo de qualquer tipo), alimentos altamente processados (queijos veganos, hambúrgueres de soja) e farinhas brancas. Também se evita o sal, açúcar, abacate e nozes em excesso (esses dois últimos possuem muita gordura). Além de, claro, ser vegana (nada de laticínios, carnes, peixes ou qualquer alimento de origem animal).

Posso dizer que foi uma transição bem mais intensa do que a minha para o vegetarianismo. Eu não sabia cozinhar sem óleo, nem fazer bolo sem ovos e também não tinha o costume de ler os ingredientes dos alimentos. Não tinha muito controle com as nozes nem açúcares.

Na minha cabeça isso era bastante coisa e ao mesmo tempo um desafio que eu queria tentar para ver os benefícios na pele. Hoje, seguindo a dieta há 8 meses resolvi escrever esse texto e compartilhar o que tenho aprendido com a Whole Food Plant Based Diet (Dieta Integral Baseada em Plantas):

  • Ter disciplina e autocontrole;
  • Comer de forma mais simples;
  • Mais prazer e contentamento com as frutas e legumes;
  • Ser criativa na cozinha e explorar alternativas;
  • Facilidade em observar e entender o que certos alimentos causam no meu corpo;
  • Observar e ter consciência sobre as coisas que como;
  • Mais controle sobre meu corpo;

Depois de ler, pesquisar um pouco e com a ajuda do meu marido, vi que é possível fazer muitas receitas nessa dieta, como essas que fizemos:

Da esquerda para a direita — 1ª imagem: Pão integral que não precisa sovar (4 ingredientes); 2ª imagem: Muffin de cenoura; 3ª imagem: Panqueca de banana sem açúcar com calda de cacau 100% e stevia; 4ª imagem: Cookie de aveia com uva passa
Da esq. para a dir. — 1ª imagem: Aveia e sorvete de banana congelada e uva passa; 2ª imagem: aveia que levamos de marmita para comer na rua e colocamos leite de amêndoas na Starbucks (exceção!) ; 3ª imagem: Batatinhas temperada (sem óleo) e um prato de salada com champignon; 4ª imagem: salada de frutas + sorvete de leite de côco e paçoquita (exceção!)

Isso tudo é uma delícia e bem prático de fazer. Mas quando digo que ela me ensinou a comer de forma mais simples, é porque escolhemos para o dia-a-dia a batata como base (costumamos variar os legumes como acompanhamento) e a aveia. Nessa última foto está um exemplo das batatinhas sem óleo feitas no forninho. Para lanchinhos da tarde, escolhemos as frutas e/ou aveia.

Durante os 4 meses que passamos viajando algumas pessoas nos disseram que seria difícil manter a dieta nos EUA. E, na verdade, foi nessa viagem que deixamos a dieta ainda mais simples e prática. Foi nela que resumimos a dieta em batata e aveia, basicamente. Isso nos ajudou muito nos hostels, airbnbs e casa de pessoas. Isso também ajudou muito no nosso bol$o.

Assim que voltamos de viagem fomos logo fazer exames de sangue. Estávamos curiosos com os resultados. E para nossa alegria, os resultados foram ótimos. Inclusive minha ferritina que costumava ser baixa, estava no nível normal e sem a suplementação que eu costumava fazer. A B12 é a única vitamina que suplementamos (1 vez por semana) e também estava muito boa.

Também fico feliz por ver o resultado em minha pele, que antes costumava ter espinhas em certos períodos e agora se mantém saudável. Minha unha e cabelo também estão mais fortes sem eu precisar de cápsulas de vitaminas.

Escrevi esse texto para compartilhar um pouquinho da minha experiência e particularidades com essa dieta/estilo de vida. Ela tem funcionado para mim no presente, não só como um guia alimentar, mas como uma satisfação pessoal em disciplina e autocontrole.

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