Jimy Suenaga, entre código, gestão e processos
Engineering Manager da tribo B2B, Jimy constrói sua carreira em tecnologia na Quero Educação
Jonathan Suenaga — ou Jimy, como é chamado pelos nossos corredores e nos canais do Slack — entrou para o time de colaboradores da Quero há quatro anos como estagiário. Desde que passou pelas portas da empresa, vem conquistando espaço em outras oportunidades de carreira, mesmo com sua modéstia e simplicidade.
Com experiência acadêmica em matemática computacional, Jimy inicia nossa conversa lembrando que programar nunca foi seu plano de vida. Entretanto, as surpresas do mercado de trabalho e o pontapé da sua carreira iniciado na Quero Educação traçaram os capítulos dessa história que contamos aqui. Do estágio em SiteOps à cadeira de Engineering Manager, reforça:
“Alguns chamam de sorte e eu acho que é sorte mesmo por estar sempre vivendo algo que me deixa satisfeito profissional e pessoalmente na Quero.”
SiteOps e a primeira porta a se abrir
Entrou para a Quero Educação quando ainda estava no início de sua graduação em computação como estagiário do SiteOps, o time responsável por disponibilizar as ofertas das instituições de ensino no site do Quero Bolsa. A equipe é reforçada e trabalha duro principalmente na nossa época de alta (próxima do período de divulgação do Enem) para que esses descontos estejam disponíveis o mais rápido possível para os alunos.
Mesmo tendo aproveitado e gostado de sua trajetória na equipe, confessa que o que chamou atenção ao se candidatar na vaga foi a atmosfera de startup. “Eu não tinha vivido nada parecido até então: a chamada ‘comida de vó’, cachorros passeando pelo escritório foram pontos positivos para um primeiro emprego aos 27 anos de idade”, conta rindo.
Muito além desse encantamento inicial, foram os dois anos auxiliando a equipe de parcerias da empresa com tecnologia que lhe renderam a primeira promoção. Tornando-se líder do time de SiteOps, foi o primeiro passo que o trouxe ao cargo de hoje.
“Foi o primeiro gostinho que tive em gerenciamento de projetos e pessoas antes de entrar, enfim, na área de desenvolvimento”.
Abrindo alas para o desenvolvimento
Com a experiência no SiteOps, fez sentido a primeira experiência em programação no squad que chamamos de Estoque. O time é responsável por escrever a arquitetura de estoque de descontos do Quero Bolsa e por garantir a evolução da empresa e a alta escalabilidade do negócio.
Ao lembrar desse período, Jimy contou sobre o baque inicial por ter a oportunidade de trabalhar ao lado de pessoas experientes tanto em tecnologia quanto em Quero Educação. Após uma insegurança momentânea, enfatiza o aprendizado com essas mesmas pessoas que contribuíram para seu crescimento rápido na área de desenvolvimento. “Considero que fui o pupilo de muita gente ali, como o Yves e até o próprio Thomás, que era nosso PM e hoje é o CTO da empresa”, relembra.
Enquanto era desenvolvedor do Estoque, também entrou para a Guilda da Agilidade, que lhe brilhou ainda mais os olhos para processos e metodologias ágeis. Grande defensor das cerimônias do scrum, adquiriu outros conhecimentos em gestão de processos com outros membros da guilda.
Foi no Estoque que desenvolveu seu projeto de maior orgulho. “Apesar de ser desenvolvedor back-end, queria aprender algo novo, me desafiar. Resolvi, então, fora do horário de trabalho fazer um curso e desenvolver um aplicativo mobile”. Era um protótipo da versão mobile em React Native do Quero Alunos, o produto de gerenciamento de ofertas para as instituições de ensino. Com isso, mesmo que ele não tenha sido utilizado, impressionou a diretoria de tecnologia e comercial com o resultado de sua proatividade.
Após sua vivência no Estoque, um dia o então Product Manager do squad, Murilo Cassiano, perguntou para Jimy para onde iria se tivesse a oportunidade de mudar de time.
“Por todos saberem que eu era mais que satisfeito, ficaram surpresos quando eu escolhi um time que ainda estava nascendo. Foi quando percebi que havia aprendido bastante e que era a hora de assumir novos desafios.”
Jimy se tornou desenvolvedor de um novo squad chamado B2B, que em breve se tornaria uma tribo da Quero Educação. Já no semestre seguinte, ele assumiu o papel de desenvolvedor com maior senioridade em um squad dessa tribo. Chamado de PX (Partner Experience), responsável por desenvolver produtos de comodidade para as instituições de ensino, foi o squad que apontou novas formas de crescimento para Jimy.
Uni-duni-tê: Produto ou Engenharia?
Com a curva de aprendizado quase se estabilizando, Jimy Suenaga se deparou com a necessidade de escolher qual caminho seguiria em sua carreira. Enquanto não decidia se queria reservar seus esforços para conhecimento técnico ou aprender novas possibilidades em gestão, recebia muitos feedbacks sobre sua aptidão com produto.
“Não entendia muito o que queriam dizer com aquilo, já que eu achava que os product managers eram muito inclinados ao negócio — algo que eu não me identificava tanto assim”, aponta.
Foi quando viu o processo seletivo interno para uma vaga de technical product manager. “Aquela oportunidade caiu do céu. Por mais que eu não participasse do processo, eu enxerguei uma possibilidade que não havia visto até então”, conta. Jimy passou pelo processo seletivo para conhecer essa nova possibilidade de trabalho e, para sua surpresa, foi o escolhido para a vaga.
Então, fez uma escolha difícil e optou por declinar a oferta.
“Senti que não deveria abandonar o desafio que havia acabado de assumir e entendi naquele momento que ainda havia um caminho técnico a seguir.”
Jimy ainda não sabia, mas essa escolha foi o primeiro passo para ele se tornar, enfim, um Engineering Manager.
Enfim, EM de um squad querido
Até aquele momento, Jimy enxergava os Engineering Managers que havia conhecido como pessoas bem mais técnicas que ele. O então EM do squad PX, Victor Bernardo (hoje, Head de Engenharia da Quero Educação), foi a pessoa que o influenciou para assumir o seu cargo atual.
“Ele trouxe essa perspectiva com foco maior em gestão de pessoas, mostrando que muitas das funções de um EM eu já fazia naquele momento. Além de me mostrar tudo isso, ele me estimulou a assumir a minha atual posição.”
Jimy Suenaga, que sempre gostou de processos, foi fã de cerimônias e parceiro de seus colegas de squad, entendeu finalmente o real papel do Engineering Manager da Quero: guiar os desenvolvedores no processo de evolução de suas carreiras, além da motivação e bem-estar. E ele era perfeito para esse papel. “Entendi que, melhor que escolher virar technical product manager, deveria aprender e evoluir mais com a Engenharia, na posição de EM”, explica.
Além dos processos e oportunidades, a experiência da Quero
Ao responder à pergunta sobre o que lhe motiva a trabalhar na Quero Educação, Jimy encontra em sua justificativa algo que vai além das oportunidades profissionais, não conseguindo desvincular seu sucesso no trabalho da sua história de família. “Ser feliz — e isso inclui a parte profissional de minha vida — é um dever que tenho com minha mãe”.
Ele conta que desde as pequenas vitórias no squad até uma refeição que teve ao lado de seus colegas é gatilho para sua felicidade na Quero. Mas o que lhe faz vibrar mesmo é quando lembra de momentos de parceria com seus colegas de trabalho. “Uma vez meu ombro deslocou durante uma daily e foi o Thomás (nosso atual CTO) que me ajudou a colocá-lo no lugar em um ‘golpe de karatê’”, relembra rindo.
E, com essas lembranças, que traça timidamente seus passos futuros. Jimy Suenaga admite novamente que tem sorte em estar sempre em uma posição que lhe faz feliz na Quero Educação — desde seu estágio em SiteOps até hoje, como EM. E, assim, entende que escolher seus possíveis caminhos pode não ser tarefa fácil. Mas garante:
“a cada cargo diferente que assumo, codando ou gerenciando, tenho a oportunidade de ter contato com profissionais diferentes, que me ensinam e me mostram um leque de infinitas possibilidades para crescer.”
Quer trabalhar como Engineering Manager na Quero Educação, assim como o Jimy? Estamos com oportunidades nesta e em outras áreas de tecnologia.
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