Quero Educação: a importância da tecnologia em uma empresa ambidestra
Caminhando ao lado da excelência do time de relacionamento, marketing e parcerias, nossos squads garantem a disrupção e adaptabilidade no nosso negócio.
Edtech, uma empresa de tecnologia educacional — essa é a forma rápida de descrevermos o modelo do nosso negócio. Entretanto, interpretando de forma mais profunda nossa identidade, enxergamos os times comerciais trabalhando lado a lado do time de tecnologia, desenhando estratégias de crescimento e desenvolvendo soluções para os alunos e instituições de ensino. Dessa forma, a tecnologia encontra um peso um pouco maior do que sua presença na palavra edtech.
Em outras palavras, somos uma empresa ambidestra, e a tecnologia é responsável por direcionar o crescimento por meio do desenvolvimento dos nossos produtos desde nosso nascimento.
Ao longo desses sete anos de história, vivenciando vitórias e desafios (como esse da crise do covid), vimos a importância do equilíbrio e trocas entre o nosso time com a equipe comercial.
Afinal, por que a Quero é uma empresa ambidestra?
Existem vários tipos de empresa e formas de categorizá-las e algumas delas colocam os esforços no crescimento em vendas ou no desenvolvimento de produto inovação. Usando o startupês correto, elas podem ser sales-driven ou product-driven quando querem se categorizar de uma forma ou outra.
Uma empresa puramente sales-driven prioriza seu time comercial e de marketing para direcionar o crescimento da empresa com um produto sólido que já está no mercado. As vendas sozinhas garantem esse crescimento constante da empresa, levando apenas as necessidades de atualização deste produto para o time de desenvolvimento.
Já na empresa product-driven, o grande responsável pelo crescimento é o próprio time de tecnologia, que busca o “product-market fit” e, assim, conta com a ajuda do time de Growth para escalar o negócio. Normalmente, essas empresas contam com investidores externos para o financiamento da base de produtos.
A Quero, por fim, é uma soma dos dois; é o que chamamos de organização ambidestra. Nesse tipo de empresa, mais do que ter a habilidade, temos a necessidade de dar importância e equilíbrio para ambos os setores da empresa: vendas e produto.
Como resultado, além das duas equipes terem um mesmo objetivo final (no nosso caso, encurtar distâncias na educação), temos também a capacidade de gerenciar as demandas do negócio de hoje e adaptáveis para as necessidades de amanhã — garantindo, assim, a saúde do nosso negócio.
O papel da tecnologia em uma empresa ambidestra
Não é à toa que damos extrema importância ao lado sales-driven de nossa identidade empresarial. Temos um time de parcerias garantindo o relacionamento com as instituições de ensino, o customer service sendo referência no atendimento de alunos e a equipe de marketing ajudando a expor os nossos produtos às faculdades e aos alunos. Afinal, são esses times que vão nos dar a garantia de sustentabilidade financeira para a empresa e para os produtos que nosso time de tecnologia vai desenvolver.
A tecnologia, por outro lado, reforça a garantia de sustentabilidade do negócio do futuro. Nossos squads, além de assegurarem a qualidade do trabalho dos times de vendas do B2C e B2B no presente, são responsáveis pela disrupção e inovação do amanhã. É a Engenharia, Produto, Design e Data utilizando a experimentação, flexibilidade e descoberta para pensar em novas funcionalidades e produtos que vão evoluir nossos serviços e modelo de negócio.
A cultura de produto é tão importante quanto a cultura de vendas, já que é o time de tecnologia que explora a oportunidade a ser desenvolvida e alavanca os resultados do time de vendas — otimizando seu trabalho e contribuindo para alcançarem suas metas comerciais.
A importância da inovação em um momento de crise
Recapitulando a definição de uma organização ambidestra, um dos benefícios de viver este modelo de negócio é a capacidade de adaptação às mudanças de cenários. E esse é um desses momentos, a crise do covid-19.
Neste momento, pensar no futuro, em como vamos viver após a crise, é tão importante quanto o gerenciamento da crise do dia de hoje. E é aí que se reforça a importância de um time de tecnologia qualificado na nossa empresa.
A Quero Educação, assim como qualquer outra empresa, tem colaboradores de diversos times diferentes trabalhando duro para vivenciar o momento da crise. Os times de tecnologia, porém, estão focados em garantir os capítulos da história da Quero no momento pós-covid, quando já estivermos fora da crise.
Nossos squads estão garantindo que a inovação será um aliado mais necessário ainda ao restante das equipes da Quero Educação quando voltarmos ao normal, ou como dizem por aí, ao “novo normal”. Parte dessas estratégias começou antes mesmo de entrarmos oficialmente no período de isolamento social (e suas consequências) no Brasil.
Para isso, no início do ano, antes mesmo da crise chegar ao Brasil, fizemos reuniões com representantes de todas as áreas da empresa e estabelecemos oito iniciativas estratégicas. Após uma criteriosa análise, seis delas foram selecionadas. Aqui, aquele contexto de “empresa ambidestra” se aplica em sua plenitude. Ou seja, a inovação tecnológica é que garante o direcionamento do crescimento da empresa, financiada por bons resultados comerciais dos produtos que já temos.
Quando a crise chegou, fizemos apenas uma repriorização do plano inicial, escolhemos as iniciativas mais importantes e de maior impacto para o pós-crise. Hoje, a empresa está com foco total nisso, pensando em estratégias — lideradas pelos nossos times de Engenharia, Produto, Data e Design — que vão desde a automatização de serviços até a manutenção de comodidade financeira dos nossos alunos.
Somos diferentes — e nos completamos!
Assim como a importância de assumir papéis diferentes nesse momento de crise, sabemos que fazemos parte da grande diferença de perfis de profissionais da nossa empresa. Quando ainda podíamos caminhar pelos prédios da Quero Educação, um desenvolvedor tinha total acesso ao guia do aluno (customer service) que utiliza o painel de chamadas para o alunos desenvolvido por nós; um product manager podia tomar um café com a diretora do B2B, que tem um time que garante o estoque dos descontos também utilizando produtos que desenvolvemos.
Somos todos diferentes e adoramos ter esse nome “bonito” de modelo de negócio. Fazer parte de uma empresa ambidestra é aproveitar nosso conhecimento técnico e trocar experiências com as equipes ao lado, garantindo que, sendo product ou sales-driven, vamos continuar alavancando nosso negócio e levando a educação para um número cada vez maior de pessoas.
Leia também sobre outros exemplos de interação entre as áreas de nossa empresa ambidestra:
- Dos devs aos guias: como adaptamos nossa tecnologia para o home office.
- Inception: as dinâmicas de início de trimestre da tribo B2C.
