Saudades, Vinícius da tua risadamesmo do teu choroque ainda que fosse choroera lago em que se podia flutuar.
eu me vou como algo que cai devagarnunca viverei para ver meus pés tocarem o soloe algo de felicidade existe nisso.
negar a vidacanção triste e solitáriamas como deixar de nega-lase aceita-la é queimar a rosae beijar os espinhosou sentar-seesperando…
Olhara vida;a fábula.
queria me convencer de que nãoexiste universo vivo lá forae as coisas que tenho mandado emborapor me temerem, não mais…
Preciso me lembrar delanão porque dependo delaque eu já sou tão pouco, que issoseria mais que insultá-la..Preciso me lembrar delacomo os…
serás aquilo que fizeres, dizem.também aqueles com quem andas, és.insipiências tanta dor infligemmas quem sou, senão inúmeras fés?.este cárcere…
Tenho comigo o dia em que perdias marcas do meu rosto, fendas caras.Não me deixavam a boca a mentirao…
tenho odiado a poesia por ser sincera e ser incapaz de viver sem elame trouxe a mais absurda metástase..temo a arte…
Este monte de lenha que vos falaque já ardera por tempo em demasiaé um fio áspero, cego, que não calae têm sonhos…