VDM / Medium

Existem mil livros de comunicação, marketing e design com histórias de sucesso, fama e fortuna. Este não é um deles.

Desde a criação do mundo que o mundo da criação não tinha que lidar com um ambiente tão complexo como o que vivemos hoje.

Nós desenvolvemos o mau hábito de pensar nos profissionais criativos e seus clientes como agentes que operam em lados opostos.

Apesar da necessidade de uma cultura comum, são raras as forças que impulsionam os projetos criativos nessa direção.

Curiosamente, as pessoas que trabalham em projetos criativos pensam pouco naquilo que pode vir a dar errado.

Ao contrário da neurocirurgia, da engenharia civil ou do direito penal, não há barreiras de entrada para projetos criativos.

Ao contrário do que prega o axioma do matemático Giuseppe­ Peano, nos serviços criativos, a ordem dos fatores altera o produto.

O FATOR VDM está presente em todos os serviços criativos. Da gênese até a entrega.

O negócio é o seguinte. É muito comum os profissionais criativos declararem que não são bons vendedores.

O combinado não é caro. Um dos pontos críticos do FATOR VDM em projetos criativos é a falta de formalização das relações.

Dizem que o paisagista brasileiro Roberto Burle Marx tinha uma placa sobre sua mesa que dizia: “a pressa passa e a merda fica.”

Em alguns momentos você se encontrará diante de uma concorrência. Tudo bem, desde que você não perca a coerência.

Negócios criativos em todo o mundo lidam com o dilema de saber o que é mais importante: criatividade ou lucratividade?

Muitos consideram o óbvio como um porto seguro. Onde não há dúvidas. Pena que o óbvio é um lugar que não existe.

Eu sempre acho estranho alguém dizer que “precisamos acabar com os nossos problemas de comunicação”.

Criatividade é o ponto de partida que, sem uma metodologia de implementação correta e resultados, encerra-se em si mesmo.

Se o cliente nem sempre tem razão, construir confiança é a melhor maneira de se manter um relacionamento saudável.