Preview: NFC Oeste
Para muitos, a divisão mais difícil da NFL. Quem são os favoritos? Confira!
O objetivo desse texto é te mostrar como chegam cada um dos times para a temporada 2020/21, mas calma, não iremos enrolar tanto. Demos ênfase a jogadores que consideramos fundamentais e elencamos por exemplo no “draft” jogadores que serão de maior impacto para a franquia — pelo menos no papel. No fim, você encontrará a Questão-chave. Para os que querem acompanhar a NFL mais de perto, essa questão pode ajudá-lo a assistir os jogos mais ‘inteirado’ da situação de cada time. Aproveite a leitura:
San Francisco 49ers
Novos nomes, mesma expectativa
SAÍDAS
Free agency: Emmanuel Sanders (WR), Levine Toilolo (TE), Mike Person (G), Matt Breida (RB).
Trade: DeForest Buckner (DT/Colts), Marquise Goodwin (WR/Eagles),
Opt-out: Travis Benjamin (WR), Shon Coleman (OT), Jake Brendel (Center).
Aposentadoria: Joe Staley (OT).
Pegando pelos nomes, a offseason parece ter sido dura para os atuais vice-campeões. Buckner, Staley, Emmanuel Sanders e Matt Breida não estão mais por lá. Existe um risco, de fato, se os nomes escolhidos para ocupar suas vagas serão capazes de manter o sarrafo onde está. A ver em 2020.
CHEGADAS
Free agency: Tom Copton (OL)
Trade: Trent Williams (OT/Washington Football Team)
Draft: Javon Kinlaw (DT), Brandon Aiyuk (WR), Colton McKivitz (OT), Charlie Woerner (TE).
Não foi uma offseason de muitas mudanças para o 49ers, as principais adições são peças de reposição para as perdas importantes que teve de 2019 para 2020. A principal delas é o offensive tackle Trent Williams, que chegou em uma troca do Washington, para substituir Joe Staley, que se aposentou. Os draftados Brandon Aiyuk e Javon Kinlaw já deverão chegar com impacto imediato no time comandado por Kyle Shanahan.
ATAQUE
Kyle Shanahan é o grande arquiteto desse ataque, que em um primeiro olhar não parece ser o mais genial dos times ofensivos. E o espírito é esse mesmo. Jimmy Garoppolo não é Mahomes, então precisa de um esquema que o deixe confortável para encontrar seus recebedores em boas situações. O principal deles é George Kittle, o melhor tigh end da NFL, capaz de receber, quebrar vários tackles e bloquear. Deebo Samuel deverá seguir como o wide receiver com mais recepções na temporada, agora, talvez, até com mais protagonismo dada a saída de Sanders na agência livre. Para substituí-lo, o 49ers draftou Brandon Aiyuk, que tem as características certas para o mecanismo de ataque dos californianos: capacidade de conseguir muitas jardas após a recepção.
Raheem Mostert, após imbróglio salarial, decidiu ficar e fará companhia a Tevin Coleman e Kyle Juszczyk em mais uma temporada. Dessa vez, eles não terão Matt Breida, que foi trocado para o Dolphins. Mas não deverá ser nada com que os torcedores deverão se preocupar, o jogo corrido, que colocou o 49ers em segundo na temporada regular com mais jardas terrestres, ainda será uma das fortes opções para Garoppolo. Por fim, a linha ofensiva teve a baixa do excelente Joe Staley, que se retirou da NFL. Para seu lugar, Trent Williams, ex-Washington, que não jogou em 2019 por lesão. Sua amostragem, entretanto, nas temporadas anteriores foi muito boa na proteção ao quarterback.
DEFESA
O grande trunfo da temporada de 2019 para o San Francisco 49ers foi a defesa. E é lá que estão muitos dos grandes nomes da franquia. Na linha defensiva, Nick Bosa, que teve uma temporada estupenda como rookie, sendo eleito o novato defensivo do ano, terá a oportunidade de evoluir ainda mais, já que a saída de DeForest Buckner poderá exigir ainda mais do jovem Edge. Aliás, com a saída de Buckner, o reforço também veio do draft: Javon Kinlaw, cujas características se assemelham. A manutenção de outro nome importante, Arik Armstead (que liderou a franquia em sacks), converge para a conclusão de que o 49ers terá mais um ano com uma defesa de elite.
Entre os linebackers, o principal nome é Fred Warner, sexto jogador com mais tackles na liga em 2019. Kwon Alexander vai para seu segundo ano e também pode ser um acréscimo importante na posição. Na secundária, Richard Sherman manda. Segundo o PFF, Sherman foi o melhor cornerback da década e, apesar de já ter 32 anos, ainda tem totais condições de render em alto nível em 2020. Além dele, é válido ficar de olho na briga pela outra vaga no corner, entre Whiterspoon e Moseley. No grupo de safeties, Jimmie Ward é o destaque, com 8 passes defendidos em 2019, quarta melhor marca no time.
Questão-chave: Os recém-chegados conseguirão manter o nível do 49ers? As apostas para substituir DeForest Buckner, Joe Staley e Emmanuel Sanders têm um risco. Trent Williams se mostrou bem até 2018, mas não jogou em 2019 por lesão e Kinlaw e Aiyuk são rookies, portanto, é possível que tenham temporadas inferiores à expectativa, uma vez que é difícil dar o salto do college para a NFL.
Seattle Seahawks
Se Wilson brilhar e as lesões não atrapalharem, Seattle vai incomodar
SAÍDAS
Free agency: Quinton Jefferson (DL), Jadeveon Clowney (EDGE), Ezekiel Ansah (EDGE), Germain Ifedi (OL), George Fant (OL), Josh Gordon (WR)
As maiores perdas de Seattle foram na linha defensiva, por mais que Clowney e Ansah não tenham tido o impacto esperado em 2019, são nomes de alto calibre que assustam qualquer adversário só pelo nome. Na OL, as saídas foram repostas, além do mais, Ifedi e Fant nunca passaram tranquilidade a Russell Wilson.
CHEGADAS
Free agency:Greg Olsen (TE), Jarran Reed (DL), Bruce Irvin (EDGE), Benson Mayowa (EDGE), BJ Finney ©, Cedric Ogbuehi (OT), Brandon Shell (OT), Carlos Hyde (RB)
Trade: Quinton Dunbar (CB/Washington), Jamal Adams (S/Jets)
Draft: Jordyn Brooks (LB), Darrell Taylor (EDGE), Damien Lewis (OL), Colby Parkinson (TE), DeeJay Dallas (RB)
Os Seahawks fizeram uma boa free agency (diferentemente do draft) trazendo três reforços para a linha ofensiva, um dos pontos fracos da equipe já a alguns anos, e um tight end experiente, que servirá como mais um alvo para Wilson. No draft, o foco foi o pass rush, que sofreu grandes perdas, Jordyn Brooks e Darrell Taylor são talentosos, mas não devem ter grande impacto imediato. A maior aquisição, sem dúvidas, fica por conta de Jamal Adams, que deverá comandar a secundária de Seattle de volta aos dias de glória.
ATAQUE
Russell Wilson vem de sua melhor temporada na carreira, passando para 4.110 jardas e 31 touchdowns, enquanto lançou apenas cinco interceptações em 2019. Se não fossem as repetidas lesões do ataque, que minaram seus números na reta final, poderia até ter sido MVP. A tendência é que RW3 continue fazendo mágica, agora com um ataque melhor, pelo menos no papel, quem sabe chegará a hora de Wilson triunfar novamente.
No ataque aéreo, podemos esperar por uma temporada ainda melhor de DK Metcalf (900 jardas e sete touchdowns em 2019), cuja velocidade e tamanho o tornam difícil de cobrir, um complemento perfeito para Tyler Lockett, que segue sendo o alvo predileto de Wilson. Ainda tem os recém chegados Philipp Dorset (que acrescenta ainda mais velocidade) e Greg Olsen que podem ser coadjuvantes importantes. Olsen terá a concorrência de Will Dissly, bom tight end, mas sofre muito com lesões.
Quanto aos running backs, se Chris Carson e Rashad Penny se mantiverem saudáveis, podem ser uma das melhores duplas da posição. Carson vem de ótima temporada antes da lesão, correndo para 1230 jardas e 7 TDs. Para fins de segurança, os Seahawks adquiriram o veterano Carlos Hyde na free agency. A OL segue sendo o maior ponto de interrogação, e será essencial para Seattle alcançar maiores pretensões. As chegadas de BJ Finney, Cedric Ogbuehi e do calouro Damien Lewis (LSU), dão mais profundidade e opções para o setor.
DEFESA
O pass rush precisa melhorar urgentemente, para isso contará com os retornos de Bruce Irvin e Benson Mayowa, que combinaram para 15,5 sacks jogando por Panthers e Raiders na última temporada. No miolo, Poona Ford impressionou a NFL até agora, mas mais como um defensor de corrida do que como um pass rusher. Muito se espera também de LJ Collier, o desempenho da escolha de primeiro round de 2019, foi bem decepcionante em seu primeiro ano na liga.
Os Seahawks tem possivelmente o melhor grupo de linebackers da liga. Bobby Wagner é o único linebacker da NFL a se classificar entre os cinco melhores na cobertura de passe, como defensor contra o jogo corrido e pass rusher nos últimos dois anos, mostrando que é o melhor jogador da posição. KJ Wright é o fiel escudeiro de Wagner, e apesar da queda de produção em 2019, ainda teve bom desempenho (132 tackles, 3 int). E mesmo assim, Seattle usou sua escolha de primeira rodada em Jordyn Brooks (Texas Tech), ele se encaixa bem no tipo de fisicalidade e atletismo dos Seahawks, com a única ressalva sendo quanto as jogadas de cobertura.
Porém a grande novidade na defesa de Seattle é Jamal Adams, um dos poucos safeties capaz de causar impacto na cobertura, no combate ao jogo corrido e como pass rusher, ele pode ser utilizado de várias maneiras diferentes para agregar valor à defesa de Seattle. Quandre Diggs será um bom complemento para Adams. Os cornerbacks seguem sendo Shaquill Griffin e Tre Flowers, bons nomes para a posição, mas nada mais do que isso. Ainda não está à altura da lendária Legion of Boom, mas pode fazer estrago em 2020.
Questão-chave: O pass rush conseguirá ser minimamente decente em 2020?
Mesmo com Jadeveon Clowney e Ziggy Ansah, os Seahawks tiveram apenas 28 sacks na última temporada (segunda pior marca da liga/empate), agora sem eles, esses números precisam melhorar, se Seattle quiser realmente disputar a pós-temporada.
LOS ANGELES RAMS
Logo nova, estádio novo. Não é reconstrução, mas adaptação.
SAÍDAS
Free Agency: Todd Gurley (RB), Clay Matthews (LB), Cory Littleton (OLB), Dante Fowler Jr. (DE), Greg Zuerlein (K), Eric Weddle (S)/ APOSENTADO
Opt-out:Chandler Brewer (T)
Trade: Brandin Cooks (WR/Texans),
De cara, perdas gigantescas de jogadores experientes. Littleton acumulou 259 tackles nas últimas temporadas, Fowler e Matthews combinaram para 19,5 sacks na temporada passada. Gurley ainda continua uma incógnita e Zuerlein já não estava tão “mister-automático” na temporada passada.
CHEGADAS
Free Agency: A’Shawn Robinson (DL), Leonard Floyd (OLB)
Draft: RB Cam Akers, WR Van Jefferson, OLB Terrell Lewis, DB Terrell Burgess, TE Brycen Hopkins, S Jordan Fuller, LB Clay Johnston, K Sam Sloman, OL Tremayne Anchrum
Daqui, são contratações pontuais para suprir os buracos deixados por Fowler e Matthews/Littleton — será um desafio.
Mas aqui um rápido parênteses, se aquelas saídas foram necessárias para manutenção do salary cap, também foram essenciais para manter no elenco outras peças:
O veterano OL Andrew Whitworth de 38 anos, renovou por mais 3 anos podendo ganhar até 37,5 milhões de dólares. E Michael Brockers (DT) com mais 3 temporadas e 31,5 milhões. No início do ano hoje algumas especulações de que iria pros Ravens.
ATAQUE
Sim, os Rams ainda precisam solucionar o jogo corrido que foi o motor das campanhas de 2017 e 2018 com Gurley. Agora, com Henderson voltando de lesão, para seu segundo ano, somamos a adição de Akers no draft e o veterano Malcom Brown… teremos um backfield bem povoado e com forte competição para quem ocupará o posto de 1RB.
Além disso, pela primeira vez desde 2017, os Rams oficialmente têm um coordenador ofensivo, o ex-Redskins OC e quarterback reserva da NFL Kevin O’Connell.
No ataque aéreo, temos Cooper Kupp e Robert Woods e o posto de terceiro recebedor provavelmente ficará com Josh Reynolds. Claro, não podemos nos esquecer do calouro Van Jefferson que se mostra bastante regular e preciso. Por fim, não me surpreenderia se McVay usasse com mais frequência seus Tight ends, e até com dois em campo: Gerald Everett e Tyler Higbee.
DEFESA
A primeira mudança que será sentida é a saída do coordenador defensivo Wade Phillips (73) e a contratação do ex-assistente do Bears e do Broncos, Brandon Staley (37) para seu primeiro trabalho de coordenador profissional.
A linha defensiva permanecerá sólida. Mesmo assim, Aaron Donald (DT) talvez tenha uma das temporadas mais difíceis da carreira. Pelo menos Brockers estará lá e os jovens Sebastian Joseph-Day (DT) e Greg Gaines (DT) também.
A presença de Jalen Ramsey (CB) faz com que todos na defesa melhorem, e Troy Hill (CB) se mostrou muito seguro em defender seu perímetro e não permitindo que passes fossem completados. O novato Taylor Rapp (S) liderou a equipe em tackles durante a ausência de John Johnson III, e agora eles serão os protagonistas ou ao menos espera-se que assumam esse papel de uma unidade sólida no fundo do campo. O escolhido da terceira rodada, Terrell Burgess (Utah), será um reserva valioso, capaz de jogar com segurança.
O questionamento na defesa será a substituição do dominante Littleton, um dos 10 melhores tacklers nas últimas duas temporadas. O encarregado nessa substituição é Leonard Floyd, ex-Bears e quem sabe o draftado Terrell Lewis (Alabama). Para a tarefa de desenvolver um bom pass-rusher, Staley parece o homem certo: ele foi o treinador da posição de Khalil Mack com os Bears e depois foi o treinador da posição de Von Miller com os Broncos.
QUESTÃO-CHAVE: A NFC Oeste tende a aumentar o nível mais um ano seguido. Os Rams perderam várias peças fundamentais, trocaram coordenadores mas ainda sim, possui peças muito dominantes em suas posições.
E a questão não poderia ser outra: com o acréscimo de mais uma vaga para a pós-temporada, esse time tem condições de voltar aos playoffs?
Arizona Cardinals
Kyler Murray e DeAndre Hopkins: boto fé
SAÍDAS
Trade: David Johnson (RB/Texans)
Opt-out: Marcus Gilbert (OT)
O Arizona Cardinals não teve nenhuma grande perda. Johnson saiu na troca que trouxe Hopkins e Marcus Gilbert, que deu opt-out, nem jogou em 2019.
CHEGADAS
Free agency: Devon Kennard (Edge), Jordan Phillips (DT), De’Vondre Campbell (LB),
Trade: DeAndre Hopkins (WR/Texans)
Draft: Isaiah Simmons (LB), Josh Jones (OT), Leki Fotu (DT), Rashard Lawrence (DT).
O mais importante reforço não tinha como ser diferente de DeAndre Hopkins. Ele foi o terceiro jogador com mais recepções em 2019 pelo Texans. Outro destaque importante é a chegada do rookie Isaiah Simmons, que será um bom acréscimo na deficitária defesa.
ATAQUE
As fichas estão todas apostadas em Kyler Murray, quarterback que será segundanista em 2020. Murray foi o melhor rookie ofensivo da última temporada e de fato jogou bem na maioria das vezes, mas sofreu com a irregularidade — totalmente normal para jovens QBs. Mesmo assim, foi o segundo novato da posição a lançar para pelo menos 3.500 jardas e correr outras 500 na história da liga. Nada mal. O 2020, porém, é ainda mais promissor: na offseason, o Cardinals foi atrás de DeAndre Hopkins, um dos principais recebedores da NFL atual, que deve facilitar a vida do jovem Murray.
No grupo de corredores, o destaque vai para Kenyan Drake, que chegou do Miami Dolphins no meio da temporada passada para assumir o posto de principal running back. A diferença de corridas dele para o segundo deve ficar ainda mais acentuada, já que o segundo corredor, David Johnson, foi envolvido na troca por Hopkins e agora defende as cores do Houston Texans. A linha ofensiva do Cardinals melhorou na proteção do passe em 2019. Porém, ainda assim, permitiu 48 sacks — a maior marca da liga. O jogador que teve o pior desempenho, Justin Murray, deverá ganhar a concorrência pelo right tackle com Josh Jones, prospecto de terceira rodada no Draft de 2020. DJ Humpries, o principal nome do setor, recebeu uma extensão contratual dado o bom desempenho no ano passado. De qualquer maneira, o Cardinals não parece muito preocupado em reforçar sua linha ofensiva e seguirá apostando na sua evolução natural.
DEFESA
A defesa de Arizona foi uma das piores da NFL em 2020. A pior em jardas e recepções cedidas, ficou empatada na última posição em interceptações conseguidas e foi a penúltima em jardas passadas por jogo e em touchdowns vindo de passe permitidos. Se ajuda o torcedor, 2020 não será pior. Depois de chegar ao fundo do poço, o Cardinals resolveu investir no setor defensivo. Fez um dos melhores drafts e conseguiu surpreendentemente Isaiah Simmons — um dos melhores prospectos — na oitava escolha. O pass rush seguirá contando com Chandler Jones, jogador de primeiro time no Pro Bowl, e também com Devon Kennard, vindo do Lions, sólido e rápido defensor, mas que peca no atleticismo.
O problema mesmo é da linha defensiva para trás. O grupo de linebackers foi reforçado com Isaiah Simmons, que, apesar de jogar em praticamente todas as posições na defesa, deverá jogar como um linebacker, segundo o treinador. Mas talvez seja até injusto colocar nas costas de um rookie a responsabilidade de reerguer um dos piores corpos de LB da NFL. O cornerback ainda carece de um companheiro para Patrick Petterson, já que Robert Alford deverá passar no departamento médico mais uma temporada com lesão no peito. Nesse sentido, segue a esperança em Byron Murphy, aposta de segunda rodada no Draft do ano passado, que pode resolver o problema de cornerbacks no lado esquerdo. E o safety Budda Baker, segundo melhor jogador defensivo do Cardinals em 2019, terá mais um ano para seguir evoluindo na secundária de Arizona.
Questão-chave: Kyler Murray dará um passo à frente na carreira? Após uma primeira temporada até promissora, a primeira escolha geral do Draft de 2019 terá mais armas em 2020. Resta saber se ele conseguirá dar conta da responsabilidade.
NOSSA PREVISÃO PARA A CLASSIFICAÇÃO
1- San Francisco 49ers
2- Seattle Seahawks
3- Los Angeles Rams
4- Arizona Cardinals
