Bengala
É quando me projeto num futuro um pouco próximo mas não muito, eu me vejo assim: sobre bengalas. Às vezes à direita, às vezes à esquerda. Manco infinitamente, indefinidamente também. Manco e ando, manco e ando. A bengala dói o braço e ainda dói a perna, os joelhos, os dois, mas eu vou. Até sorrio e acho tudo…