Dia da Mulher: livros com protagonismo feminino que cooperam com o mundo

Alex Mendes
Reticências
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3 min readMar 8, 2022

O Dia Internacional da Mulher é um símbolo de luta contra o preconceito e as desigualdades de gênero. Na literatura não poderia ser diferente ❤

Nomes como Clarice Lispector, Chimamanda Ngozi Adichie, Djamila Ribeiro, Michelle Obama, entre outras, reforçam por meio de seus livros a importância do constante debate em prol de uma sociedade igualitária.

Isabella Bunnell

Ao parar para escrever esta pauta, notei que as histórias escritas por mulheres — e sobre mulheres — sempre estiveram presentes nas minhas leituras.

Livros como As Viúvas (Lynda La Plante), Amor e Memória (Ayelet Waldman), O Imenso Azul Entre Nós (Ayesha Harruna Attah), Pequena Coreografia do Adeus (Aline Bei), Olhos D’Água (Conceição Evaristo), e Herdeiras do Mar (Mary Lynn Bracht) são alguns dos títulos que despontam na minha estante, relembrando sempre a força e resiliência femininas.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, listei quatro autoras incríveis e suas obras que deixaram marcas em mim e cooperaram para meu crescimento como cidadão e amadurecimento literário.

Octavia E. Butler

Octavia Butler foi uma das descobertas mais importantes na pandemia. Comecei a ler sua obra por Kindred e sigo com a trilogia Xenogênese. Butler é uma grande autora dentro de um gênero majoritariamente masculino, a ficção científica. Acredito que sua escrita é sobre atingir e lutar pela igualdade, seja ela racial, de gênero ou social.

Delia Owens

Delia Owens, além de ter uma carreira científica renomada, é magnífica ao conduzir o leitor dentro de seu grande romance, Um Lugar Bem Longe Daqui. Esse livro também foi um grande achado no isolamento social e me proporcionou fortes emoções. Owens constrói um enredo delicado e aos poucos mostra o poder e força de uma mulher que perdeu tudo, exceto sua essência.

Anne Frank

Empatia, respeito, amor e solidariedade. Existem outras palavras para definir o que sentimos ao virar a última página de O Diário de Anne Frank? A dor dessa história me ajudou a redefinir prioridades, a repensar muitas atitudes e, principalmente, a sempre acreditar que existem motivos para sonhar.

Michelle Obama

Iniciei Minha História muito pela curiosidade sobre o papel de Michelle Obama como primeira-dama. Ao longo do livro, Michelle nunca se conformou com as condições impostas. Era questionadora, inquieta e persistente. Sua personalidade, inteligência e sensatez foram as principais ferramentas que permitiram que uma garota negra e periférica alterasse as configurações sociais e, obviamente, seu papel na política.

Me sinto extremamente feliz em olhar para os nomes aqui e relembrar o prazer de ter lido seus livros. A presença da mulher na literatura é crucial, seja para dar leveza ou para impactar, para gerar reflexões ou entretenimento, para se libertar e firmar sua presença…

Leia mais. Leia mulheres ;)

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Alex Mendes
Reticências

Publicitário, nortista e designer que trabalha com UX e adora livros.