S,
Vou ficando. É assim que suas cartas me chegam. Começo a lê-las e sinto que as palavras, porque são suas, ou porque quero eu que sejam suas, distribuem em mim ternos carinhos de alguém (nesses nosso contínuo isolamento) que é sempre…
r.,
que linda foi a última carta. fiquei com saudades de você, de tudo. a notícia de que você agora está mais perto me alegra, apesar das condições em que nos encontramos. quando a poeira baixar um pouco, podemos nos encontrar na praça e, a um metro de distância…
O Amor me trouxe até aqui.
Querida S.
Você não me conhece ainda. Sou velha conhecida de R. e, por intermédio dele, pude ler suas cartas e criar, enfim, coragem para lhe escrever.
r. e s.,
temo avisá-los de que o impensável ocorreu: a última carta, que deveria ter sido entregue a um de vocês sem grandes percalços, foi vítima de um terrível e espantoso extravio. um possível motivo para isso é o fato de os correios estarem atolados e…
às vezes suas cartas me trazem saudade de coisas que eu esqueço que fazem falta, como o sorvete do sesc. a questão é que não é exatamente do sorvete do sesc que fiquei com saudade. se fosse, era só seguir sua receita. ir ao mercado e comprar…
mas e quando a gente ama sem dizer “eu te amo”? quando a gente ama sem dizer que ama? quando a gente ama e ninguém sabe? quando a gente ama e ainda nem sabe que ama?
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