Se não fosse pelo seu jeito frio de serOu pela falta do sentirSe não fosse pelos seus olhos tão pesadosQue se desviam ao menor sinal de que…
tu não me existe e eu não te existo. eu te inventei, tu me inventou e me soprou como dente de leão, me desintegrei e voei, não existo aí, tu não passa por aqui… se é assim, por que quero pousar em ti? no teu colo, na tua rede balançar, te embalar..
Não quero chegar no diaEm que chorarei luto eternoQuando seus timbres não ecoarem maisE suas mãos estiverem geladas e inertes