Sessão 05
Só Piora
Trilha aconselhada para leitura
Esta é uma sessão solo apenas para o jogador de Hayk
NÃO há áudio desta Sessão
Hayk é o ultimo a dormir mas, o primeiro a acordar. Sua mente latente pulsa por respostas, ele precisa entender o que está ocorrendo, precisa entender no que estão realmente enfiados. Tem adiado há tempos ir até o ataque que sofreram no bar de Spandau enquanto fugiam de Olga. Então, é isso a primeira coisa que faz.
A Segunda Inquisição
Ele chega até o local do ataque, o bar foi totalmente peneirado pelo poder de fogo dos seus inimigos. Há algumas fitas de isolamento velhas, placa de aluga-se… Mais um lugar que ficará às traças até ser demolido. Então Hayk começa a procurar alguma câmera na região que talvez tenha captado a ação. Anda bastante e encontra 200m acima um posto de gasolina, caso seus caçadores tiverem parado lá, há esperança.
Hayk chega ao posto, bem decrépito por sinal. Há algumas caminhonetes paradas, viajantes dormindo, além de dois caminhões estacionados. Um atendente com traços turcos está no turno da madruga. Então o vampiro usa dos seus dons, abre a porta, ofusca-se e deixa o atendente perdido. Ganhando o tempo que precisava. Segue os fios e encontra no fundo da loja, num quartinho fedido, dois computadores e um bom sistema de câmeras. Talvez o dono já tenha sido assaltado muitas vezes. Mas é tudo analógico, será preciso voltar, revirar fitas e arquivos por algum tempo.
Muitos minutos se passam investigando e assistindo, Hayk encontra a fita do dia em questão. Nas gravações, um forgão preto fica duas horas parado no posto, então uma furgão caramelo chega, seu vidro abaixa e a imagem marcante de uma homem fica na mente de Hayk, como se ele pudesse sentir suas hostilidade, sentir que esse é seu inimigo. Possivelmente, o líder das pessoas nos dois carros.
Então, na gravação, os forgões seguem para o bar onde os personagens estavam e o resto todos nós já sabemos: Poder de fogo pesado e por muito pouco todos não morrem. Ele tira uma foto da tela com o rosto do homem e grava a placa dos carros.
O vampiro perde tempo demais investigando, o atendente do posto capta que tem algo errado e bate na porta…
“eiiiiii quem tá ai?”
“Monika… tem alguém aqui!!! me ajuda!!”
Então o nosferatu se pendura nas estruturas do teto e ofusca-se, quando o atendente entra ele se solta e cai sobre o mesmo. Cravando-lhe os dentes, bebendo do seu sangue. Alheio ao seu redor, Monika, possivelmente uma das caminheiras do posto, chega e vê a cena aterroradora. Mas não por tempo suficiente, pois Hayk corre pelos fundos e some nas sombras.
Ele decide então seguir para Potsdam, quer ver de perto a cena do crime com a família dos Krämmer. Ele se pendura em um caminhão e faz a viagem como uma carona clandestina. Já são 23h quando ele chega ao seu destino. Atravessa a cidade e segue diretamente para a casa de Jonah, para saber sobre a cena do crime.
Queima de Arquivo
Seguindo para a zona rural, na pequena fazenda dos Krëmmer, o vampiro encontra uma casa ao solo, queimada ao longo de todo o dia. Com o fogo controlado, restam apenas cinzas. O IML acabou de encontrar os corpos, que serão levados para reconhecimento. Há cordão de isolamento policial e bombeiros tentando evitar que o fogo se espalhe para os campos vizinhos. É verão e está tudo muito seco.
Hayk tenta colher informações, mas nota que após quase dez horas incêndio criminoso, não há muito o que salvar. Não conseguirá pegar nenhum pista adicional exceto com investigação forense, o que não é uma opção. Então, atento à cena do crime nota que um dos carros da polícia recebe um chamado urgente.
“ Chamando unidades.
Tiroteio no Residencial Burgreist.
3 homens armados invadiram um apartamento e trocaram tiros
Há fogo”
As antenas de Hayk se ligam, afinal sabe que pessoas fugiram. Então, rouba um carro deixado por ali com as chaves na ignição e segue o carro policial que recebeu o chamado.
Voltam pra cidade, atravessam o centro, chegam até as periferias de Potsdam, a parte que não está nos cartões postais. Hayk está envolvido com a busca, com a investigação e pouco nota que as horas passam, não tem muitas horas até o fim da noite e é verão. O astro rei surge mais cedo. De longe, ele ouve o ronco de uma moto seguindo em direção contrária e numa súbita olhadela, jura ver Niklas se afastando dali com sua moto.
Chegando do lado de fora do prédio, policiais e bombeiros acabaram de chegar. Há uma cena de crime do lado de fora… uma jovem loira com o crânio explodido por um tiro de pistola de grosso calibre à queima rouba. Um disparo com o cano encostado na testa. Há sangue por todo carro onde ela estava (Para quem percebeu, essa é a cena onde Niklas está envolvido aqui, veja o fim do relato).
Hayk é um investigador nato, ofuscado caminha por entre os policiais tentando ouvir o que eles estão falando. Em suma, parece que: Os dois novatos, cabaços, que mataram as duas pessoas na casa e colocaram fogo na mesma, vieram até aqui para terminar o serviço. Também colocaram fogo em tudo, possivelmente Niklas veio atrás para acabar com eles. Logo, sumindo com toda a família de Krämmer, com os mandantes e envolvendo Niklas até o pescoço com todo o lance de Otto.
É possível notar que os policiais estão tentando abafar. Isolam a área, não deixam repórteres se aproximarem. Um furo de reportagem é dado para uma pessoa especifica. O vampiro sabe como funciona. Não demora e surge um policial federal que tira os policias da jogada. Vão tentar abafar os nomes dos envolvidos ao máximo.
Então, após perder um analisando tudo isso, Hayk vê o mesmo furgão caramelo se aproximando do local e estacionando há uns 200 metros de distância. Um policial sai da cena do crime e vai em encontro. O vampiro se vale da sua ofuscação e se aproxima para ouvir.
Quando o vidro do carro abaixa, o mesmo homem da filmagem. Hayk jura que o policial pede a benção do homem e é abençoado, chamando ele de Irmão Arnold depois disso. Hayk está confuso, mas precisa prestar a atenção. Aproxima-se do carro e por dentro do vidro fumê, nota mais quatro pessoas no carro com roupas a paisana, mas de colete e armas de grosso calibre entre as pernas.
então o policial fala
“Irmão Arnold, tudo indica que um homem sumiu há cerca de 2 meses atrás, Jonah Krammer. Não sabemos o motivo mas agora toda sua família foi sumariamente morta.
Hoje mesmo dois policiais foram mortos na auto estrada: espancados e incinerados vivos acreditamos que tenha algo a ver.
Pessoas viram três homens subindo até o apartamento onde Valentin Krammer , irmão de Jonah, o desaparecido.
Ouviram disparos e e sons de briga. Após controlar as chamas encontramos isso e por isso lhe chamamos Padre”
O policial pega o celular para mostrar um foto em primeira mão, Hayk se aproxima para tentar ver e nota que é uma foto de um crânio vampiro incinerado. Nesse momento, devido meios sobrenaturais, o Padre Arnold sente a presença do vampiro e estaca seus olhos em sua direção. O pavor de Hayk é tanto que ele corre em desespero dali, assustado por algo que nunca ocorrera.
Mas o dia está amanhecendo, há trabalhadores na rua. Em minutos o sol vai surgir. Hayk corre contra o tempo, encontra um depósito mal utilizado de uma casa na região, improvisa uma tranca por dentro e se esconde, mas o calor e o medo não lhe deixam descansar do modo devido. Sua besta está incomodada.
Se Arriscando
A noite cai novamente, do outro lado, em Berlim, nesse momento seus companheiros de Coterie estão em sérios problemas, tudo que ocorreu na ultima noite e na noite atual.
Hayk decide utilizar uma técnica que sempre dá certo: procura um carro policial com computador de bordo, ataca o policial, se alimenta dele e então utiliza seu computador para buscar informações. Assim é feito, com uma bela pancada o policial é apagado e depois feito de alimento. Hayk empurra seu carro para dentro de uma pequena oficina, logo depois arrasta o corpo do seu alvo. Mal percebendo que o dono dessa mesma oficina ouviu barulhos e virá em breve.
A primeira coisa que Hayk faz é buscar as placas das vans, apenas para descobrir que teoricamente, elas já foram desmanchadas, no sistema constam como veículos desmanchados devido perda total em acidentes.
Depois tenta encontrar informações sobre o incidente com os Krëmmer. Descobre que a policia federal assumiu as investigações e isso tirou o acesso de qualquer policial ao caso. Mas além disso, vê que os jornais locais não dão a devida atenção, nublando e ofuscando a gravidade do problema. No lugar de “Família Krëmmer é morta após desaparecimento misterioso” os sites colocam “”moradores da zona rual morrem brutalmente”.
Hayk dedica algum tempo a fazer um download de tudo que puder sobre os Krëmmer, tudo que puder encontrar e colocar num pendrive. Afinal, não deu tempo de sumir com todos os rastros da famílias. Além disso, puxa a ficha de Klein, Ivar, Don e Maltêz e até Grigori. Descobre sobre os podres e passagens de cada um deles.
Após perder algum tempo nisso, o dono da oficina surge. Junto com seu filho vem averiguar quem invadiu sua propriedade, mas não antes de ligar para a polícia. Hayk nota seus captores segundos antes do disparo e foge correndo. Empurra o filho e salta por cima das mesas de ferramenta, mas não antes de ser severamente alvejado.
Corre desesperadamente até encontrar novamente um caminhão rumo à Berlim, seguindo de volta para o refúgio.
Silêncio Demais
Hayk chega ao refúgio, está silêncio demais. No pátio, muitas marcas de pneus, mais do que o normal, mas nenhum carro no pátio. Exceto pelo carro de Don.
O refúgio silencioso, mas a rua está barulhenta. É dia de jogo, há fogos e torcedores pelas ruas. Sons de buzina e outros.
Então, o vampiro sobe em passos lentos… Ouvidos atentos. Encontra a sala de reuniões revirada, como se tivessem saído às pressas. O armário de armas aberto, mas nenhuma arma dentro… Caixas de munições reviradas. Há sons na sala de câmeras. Então o vampiro encontra Don, alucinado de cocaína.
O bandido está pegando todas as fitas de gravação e arrancando os HDs das máquinas e jogando dentro de uma caixa de papelão. Hayk surge, domina o homem e acerta sua cara na quina da mesa quebrando seu nariz. Don cai no chão e tenta revidar, mas tem sua cara esfacelada por chutes de coturno do vampiro.
Hayk tenta ligar para o restante da coterie, mas ninguém atende (estão em reunião com Otto e Peter Kleist). O vampiro desce a confirma que Jonah está bem, nada ocorreu com ele. O nosferatu decide se alimentar de Don, bebe mais do que devia e ceifa sua vida. Então o telefone da vitima toca, o vampiro atende, mas fica calado…
“terminou?”
“dom”
“não me fode”
“pegou tudo?”
“Don?”
“porra”
Era a voz de uma mulher. Ela desliga. Hayk pega o celular de Don e vê muitas mensagens trocadas entre ele e a esposa desde ontem de madruga, conversam muito sobre a vida. Don fala que estava com medo dos seus mandantes e que sentia que iria morrer. Disse que não ia voltar para a cadeia, queria ver seu filho nascer em liberdade.
Ele diz a esposa que irá entregar Grigori e seus novos chefes em troca de passagem livre para fora de Berlim, da Alemanha. Mandou a esposa aprontar as malas. Umas 13h do dia de hoje (já é quase uma da manhã) ele diz à esposa que está feito, que irão partir ainda hoje.
O vampiro continua a olhar e nota que ele trocou SMS com esse numero que acabou de ligar, dizendo assim:
“limpe todas as provas,
pegue fitas e HDs,
desligue as câmeras.
Nos iremos entrar em algumas horas nos dê a carta branca!!!
Só depois disso te darei passagem para fora dessa Don”
Típico joguinho policial.
Hayk nota que há qualquer momento eles vão entrar. A policia. Os federais. Quem sabe pior, a segunda inquisição. Numa medida desesperada, Hayk pega o refém, arrasta Jonah para dentro do carro de Don e foge dali o mais rápido possível.
Será que a Segunda Inquisição está envolvido nessa? Será que eles saberão que a intrusa que invadiu “acidentalmente o refúgio” ontem é a mesma que está trocando mensagens com Don? Será que algum dia eles saberão que ela é Melinda Krauser?
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