Uma música favorita
No texto de hoje do #desafio30diasdeescrita uma curadoria fina dedicada exclusivamente a todos que gostariam de mandar uma mensagem de amor pro universo ❤
Acordei hoje com uma pulga atrás da orelha: o quanto nós responsabilizamos o outro pelos nossos próprios fracassos e dificuldades? O quanto nós colocamos no outro nosso bem estar e felicidade? Quantas vezes temos a certeza de que existe uma culpa e que essa culpa não é nossa?
Sabe aquele sentimento de injustiça, de que as condições não eram as melhores, de que esta ou aquela pessoa fez ou desfez algo que nos atrapalhou, de que a partir de um movimento externo e incontrolável nos sentimos prejudicados e incapazes?
Uma das coisas que venho aprendendo a partir do estudo e da prática do autoconhecimento através de diferentes ferramentas — meditação, design pra vida, yoga, psicanálise, etc — é a noção da amplitude do universo e sua característica inerente de descontrole.
Quer dizer, por mais que eu tente me apropriar de uma ideia de que posso ordenar as coisas fora de mim, o máximo que eu consigo dessa experiência é me aprisionar em uma falsa ilusão de controle, potencializar minhas chances de frustração e me tornar refém de tudo.
Existe uma saída zen, onde percebemos, entendemos, aceitamos e buscamos o equilíbrio interno para lidar com as emoções. É um exercício vivo, que irá nos acompanhar a vida toda, em constante movimento; um fluxo.
Não é uma saída simples e tão pouco instântanea. Quando digo que irá nos acompanhar a vida toda, vai ser por todos os dias até que a vida acabe, não adianta resmungar.
Uma característica exclusiva da vida é que uma vez que você entra no jogo, a melhor maneira de não se sentir um perdedor é entendendo suas regras e vivendo em harmonia com elas ;)
dica grátis, amiguinhos
E aí, onde está a tal da música mencionada no título desse texto Marcela?
Uma vez entendido que cada um de nós somos responsáveis por nós mesmos, pela nossa felicidade, pelos nossos erros, nossas dificuldades e por assumir uma postura diante da vida mais ativa e menos passiva — não somos vítimas de nada, nem somos tão importantes assim pra achar que o mundo gira ao nosso redor — que tal se cada um de nós cuidasse com carinho de si mesmo para então partir pra conexão com o outro?
E nesse ato de compaixão consigo mesmo, o primeiro passo para exercitar a prática da comunicação não-violenta, pode ser ao cantarolar esse refrão poético de Felipe Cordeiro.
Você pra mim
É problema seu
Se quiser, pode também dançar porque essa é do tipo que pede um requebro do corpo ;)
É um exercício de separação: do eu e do outro. O primeiro para que possamos, então, construir um nós mais harmonioso e compassivo. Experimente, você vai gostar. ❤
Desafio 30 dias de escrita — Ninho de Escritores
- esse devaneio faz parte da série 2018 de textos que me comprometi a compartilhar na jornada de Design da Vida. Se ainda não teve a oportunidade de ler os anteriores: Desenhando a minha bússola, Vestindo minhas orelhas de girafa, Jogabilidade e Letra por Letra; escolha um lugar gostoso e mergulhe comigo :)
- quer conhecer o meu #laboroflove — aquele projeto que conto com brilho nos olhos e sorriso na alma — vem ouvir o Baseado em Fatos Surreais, um podcast que conta histórias de outras mulheres, em primeira pessoa, com empatia, intimidade e leveza ❤
- ah, e não custa lembrar: gostou do texto? te fez pensar? clica nas palmas, compartilha com alguém que você acha que vai se beneficiar de alguma forma e me ajude na motivação para continuar na minha meta de 2018 ;)
