Com mais uma vitória nos pênaltis, Croácia desbanca Rússia e volta às semifinais 20 anos depois

Luiz Henrique Zart
Popytka
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13 min readJul 7, 2018
Mais uma vez, foi com sofrimento: E o final feliz se repetiu aos croatas (Getty Images)

Drama. A Copa do Mundo tem sido assim para os croatas, que garantiram um lugar entre os quatro melhores do mundial. Neste sábado, mais um teste para cardíaco. A Rússia fez jogo duro e encerra uma campanha surpreendente dentro de casa indo além do que se esperava e dificultando a vida de seus adversários. Empurrada pela torcida inflamada, que tomou o Fisht Stadium em Sochi. Saiu na frente com um golaço de Cheryshev, mas levou o empate em cabeçada de Kramaric pouco tempo depois. Na prorrogação, levou a virada e teve força para buscar o empate e o improvável com Mário Fernandes. Então, a vaga foi decidida na marca da cal. Como foi com a Dinamarca, a Croácia venceu — justamente com o lateral russo mandando para fora -, e com dois personagens se repetindo: Danijel Subasic defendeu mais uma cobrança, enquanto Ivan Rakitic selou a classificação.

Os anfitriões saem de cabeça erguida depois de muito lutar reconhecendo suas deficiências. E, assim, mesmo com a queda, tem sua melhor participação depois da dissolução da União Soviética. Já a Croácia também se encontra com a história: repete o desempenho da geração vatreni que marcou época em 1998, quando a algoz foi a campeã França. Vai lutar contra o cansaço e o desgaste emocional de duas prorrogações que terminam com vitória nos pênaltis em sequência — igualando a marca alcançada pela Argentina em 1990. Contra a Inglaterra, fará a segunda semifinal de sua história em cinco participações como país independente, pós-Iugoslávia.

Os times

Depois de aproveitar a falta de disposição e a morosidade da Espanha para se fechar e avançar às quartas, a Rússia voltava ao esquema que deu mais volume de jogo durante as primeiras partidas da fase de grupos. Stanislav Cherchesov escalou os soviéticos com Igor Akinfeev, salvador na disputa de pênaltis, no gol. Iury Zhirkov deixou a lateral esquerda, ocupada por Fedor Kudriashov, que teve atrás a companhia de Sergei Ignashevich e Ilya Kutepov no miolo, além de Mário Fernandes na direita. Daler Kuziaev aparecia ao lado de Roman Zobnin, de boas atuações na Copa, na faixa central, posicionado mais atrás. Mais adiante, Alexander Samedov caía pelo lado direito, e Denys Cheryshev pela esquerda. Aleksandr Golovin aparecia na escalação centralizado, mas fazia as vezes de segundo atacante, se movimentando em parceria com a presença física de Artem Dzyuba.

Já Zlatko Dalic repetiu a formação utilizada contra a Nigéria, com Luka Modric e Ivan Rakitic recuados como volantes. O meia do Barcelona voltava para buscar jogo, liberando o jogador madridista para subir. Ademais, Danijel Subasic, de ótima atuação e defesas de pênalti contra a Dinamarca, era mantido à meta. Domagoj Vida e Dejan Lovren compunham o meio da zaga, com Sime Versaljko e Ivan Strinic pelos lados. Além dos tarimbados volantes, Ivan Perisic e Ante Rebic engatavam a quinta marcha pelos lados do ataque, com Andrej Kramaric mais fixo e Mario Mandzukic cumprindo seu papel mais à frente, mas ajudando desde a armação, como ocorre na Juventus.

O campinho de Rússia x Croácia (Fifa.com)

O jogo

A Rússia estava empolgada e começou acelerada. Diferentemente do que aconteceu contra a Espanha, os comandados de Cherchesov pressionavam na marcação, com muita disposição nos primeiros minutos. Golovin se movimentava muito, sempre às costas de Dzyuba, como referência, prendendo a zaga croata. Foi com o camisa 22 dos soviéticos que surgiu a primeira boa chance. Os defensores afastaram apenas parcialmente, Dzyuba arriscou a batida de primeira e explodiu em Vida antes de ir para fora.

A Croácia começou a trocar bolas na defesa e esfriou o ímpeto russo. Conseguiu manter a posse e o controle do jogo, e foram aparecendo as chances. Aos 11, Vrsaljko avançou bem pela direita e bateu rasteiro para o meio da área. Mandzukic apareceu antecipando a marcação, mas bateu mal, mandando longe do gol e desperdiçando boa chance. Rebic foi outro que apareceu para cabecear, mas mandou por cima do gol. Os comandados de Dalic começavam a aparecer.

Ainda assim, a estratégia da Rússia surtia efeito nos defensores vatreni, que não conseguiam sair jogando com tanta qualidade. Assim, Rakitic recuava entre os zagueiros para buscar a bola. Como Modric avançava para apoiar o ataque, sobravam espaços às costas dos volantes. Cruzou uma bola na área que Cheryshev não alcançou, e conseguia puxar os marcadores com a presença de Dzyuba na frente. A arma se mostraria efetiva.

Quando o jogo já estava morno, a Rússia decidiu queimar as redes de Subasic. Aos 31 minutos, Denis Cheryshev iniciou a jogada pelo meio e, em velocidade, tocou para Dzyuba. Se posicionou pelo meio e recebeu de volta no tempo certo. O camisa 6 deixou Modric para trás e bateu de fora da área: um lindo chute, de perna esquerda, que foi morrer no ângulo do goleiro croata, que só pode assistir a bola encontrar as redes: 1 a 0 para os donos da casa, e o quarto tento do meia na Copa.

O momento do difícil arremate de Cheryshev: cercado, acertou um lindo chute (Getty Images)

Aproveitando os espaços deixados por dois maestros na defesa do meio de campo, ainda que existam opções mais marcadoras no banco, como Marcelo Brozovic. Mesmo Kramaric, que não vinha aparecendo, deu as caras da melhor maneira para um atacante: meteu gol e empatou, aos 38. A bola saiu de disputa na defesa, com Perisic impedindo que ela se perdesse à linha lateral. Mandzukic deu sequência ao lance e aproveitou os espaços deixados pela defesa desmontada para entrar na área. Então, cruzou à meia altura, para trás, na cabeça do centroavante. Ele nem subiu. Entre os zagueiros, colocou a bola no canto oposto de Akinfeev. A Croácia fez um primeiro tempo burocrático e aproveitou justamente o momento em que os anfitriões estavam atacando, melhores na partida, para igualar o placar.

Kramaric apareceu entre quatro marcadores para igualar o placar (Henry Romero/AFP)

O segundo tempo

Nas primeiras movimentações da segunda etapa, a Croácia mostrou mais recursos. A posse de bola seguia maior, mas com mais iniciativa. Mesmo que fosse despretensiosa, como foi a tentativa de bicicleta, sem força, de Kramaric. Já no começo, Cherchesov tirou Samedov de campo e optou por Aleksandr Erokhin para recompor a marcação, por onde os Vatreni encontravam espaços.

O lado de Kudryashov na defesa era realmente o mais exposto. Por lá, a Croácia ficou a centímetros da virada. A defesa estava descomposta e Modric deu um passe de cinema para Strinic. O lateral avançou e cruzou para a área. A defesa russa se atrapalhou para afastar, Akinfeev saiu mal do gol, não achou nada. Perisic pegou a sobra pelo meio, encontrou espaço e bateu rasteiro, com o arqueiro russo perdido. A bola caprichosamente triscou o pé da trave e passou perto da linha do gol antes de ser afastada. Logo o camisa 4 deixou o campo, com Brozovic ganhando campo para liberar os armadores croatas.

Com a mudança, a Croácia ganhou um pouco mais de lucidez, enquanto a defesa dos donos da casa se fechava e resistia, esperando a chance de arrancar em contra-ataque. Dzyuba até conseguiu subir mais que a defesa pouco depois, mas cabeceou sem força, tranquilo para Subasic. Então, o camisa 22 ganhou uma companhia diferente, com a saída de Cheryshev, mais veloz, substituído por Fedor Smolov, que prometia dar mais presença física na frente.

Com isso, a Rússia ia esporadicamente ao ataque. Smolov recebeu na entrada da área e poderia ter batido para o gol, mas demorou. Abriu o jogo na direita, onde Mário Fernandes seguia oferecendo perigo à defesa croata. Foi do lateral a boa jogada que terminou em cruzamento para Erokhin cabecear por cima da baliza do arqueiro Subasic.

A Croácia também teve um desperdício para chamar de seu. Na pressão dos Vatreni, com cruzamentos e chutes travados, o cruzamento veio de Vrsaljko e ninguém marcou à altura da marca do pênalti. Modric dominou no peito e ajeitou, mas na hora do arremate deu uma leve escorregada e permitiu a recuperação da marcação. Era isso: a Rússia fechando a casinha em busca de um contra-ataque ou uma bola parada, com a Croácia pressionando na entrada da área. Indício disso foi a troca do cansado Dzyuba por Iury Gazinskyi.

Quando o técnico Zlatko Dalic fez sua terceira troca, incrementando o meio de campo com a entrada de Mateo Kovacic na vaga de Kramaric, Subasic foi impedir a saída de bola pela linha de fundo e sentiu o músculo posterior da coxa esquerda. Recebeu atendimento e teria que suportar, ao menos até o fim dos cinco minutos de acréscimo, para a entrada de um arqueiro reserva. A questão era queimar a quarta substituição, que poderia mudar a prorrogação, para defender a meta. O candidato era Lovre Kalinic, que joga em um clube belga e foi bem na partida contra os islandeses. Aproveitando a condição do goleiro adversário, Smolov decidiu testar o chute, com o camisa 23 rebatendo. E assim se foi o tempo normal.

A prorrogação

A quarta prorrogação da Copa do Mundo começou com a Rússia tentando atacar, e as disputas sendo travadas no meio de campo, sem nenhuma seleção se sobressair, ainda que a posse de bola seguisse, na maioria do tempo, com a Croácia. Os dois times se viam afetados pela segunda partida com tempo extra no mundial, sentindo o cansaço.

O time de Dalic sofreu uma baixa, quando Vrsaljko sentiu o joelho. E se Subasic já parecia recuperado do problema que sentiu — que até aparentou ser mais grave — era preciso rearrumar o time: Então, entrou o veterano Vedran Corluka, com Vida deslocado à direita. E foi aos sete minutos que a zaga croata assustou. Lovren tinha tudo sob controle e tentou um passe arriscado cruzando o campo. Perdeu a bola, e Smolov invadiu a área, sendo derrubado por Vida. O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci nada marcou. E então, no lance seguinte, a Croácia conseguiu a virada.

Depois de cobrança de escanteio, Vida subiu mais que Ignashevich, que ainda se preocupava com Mandzukic. A bola passou por Corluka e deixou Akinfeev sem reação: 2 a 1, aos oito minutos. Primeiro tento marcado no tempo extra neste mundial. E a Rússia mandou Alan Dzagoev, lesionado na estreia, na vaga de Golovin, para tentar a pressão. Ela veio com escanteios e bolas alçadas à área, com Erokhin conseguindo o desvio pela linha de fundo, mas sem sucesso.

O zagueiro Domagoj vida foi quem deu a dianteira do placar novamente aos vatreni (Kirill Kudryavtsev/AFP)

No segundo tempo, seria pressão total dos anfitriões. O grande problema era a desorganização. A Rússia aparentou cansaço tocando a bola na defesa, até que conseguiu um escanteio. A Croácia se posicionou dentro da área e afastou a primeira bola, mas Kuziaev pegou a sobra e pegou de primeira. Subasic ia afastar de soco, mas deu sorte que o chute veio em cima, para abraçar a redonda.

Aos nove, com a torcida inflamada incentivava, e a Rússia teve uma falta no bico da área. Dzagoev cobrou e colocou com as mãos na cabeça de Mário Fernandes. Dentro da área, o lateral que foi zagueiro, brasileiro naturalizado russo, desviou com firmeza para o fundo das redes e igualou o placar: 2 a 2.

Mario Fernandes se posicionou bem e subiu mais que a marcação para testar para as redes (AFP)

Adrenalina e uma injeção de ânimo aos russos, com muito mais gás, enquanto os croatas rezavam pelo fim da prorrogação. Zobnin deixou o estádio todo em silêncio quando arriscou de longe uma bola que viajou variando, mas Subasic caiu bem para ficar com a bola. E, mais uma vez, a decisão seria nos penais.

Os pênaltis

Os donos da casa começavam as cobranças. O primeiro a desafiar o goleiro foi Smolov. O camisa 10 foi muito mal. Tirou o peso da bola, não conseguindo acertar sua cavadinha, e dando tempo para Subasic se recuperar e defender. A pressão caiu toda para os anfitriões quando Brozovic cobrou firme e abriu vantagem. Então, Dzagoev empatou a contagem deslocando o goleiro. O próximo da fila dos Vatreni foi Kovacic, O camisa 8 cobrou forte, no canto esquerdo de Akinfeev, que voou para defender. Porém, Mario Fernandes correu para a bola querendo apelar para a força, bateu mal na bola, mandando para fora. Coube a Modric dar vantagem à Croácia, mas foi suado. O camisa 10 teve a bola defendida por Akinfeev, mas a bola bateu na trave e entrou vacilante. Ignashevich e Vida também converteram. Kuziaev deu esperanças à Rússia, mas Rakitic foi frio: mandou para as redes e garantiu a Croácia nas semifinais da Copa do Mundo, desclassificando os Russos.

Smolov foi mal na primeira cobrança Russa: Subasic teve reflexo para voltar a tempo (Kirill Kudryavtsev/AFP)

O cara da partida

Danijel Subasic. Mais uma vez foi fundamental na disputa de pênaltis, defendendo uma cobrança e torcendo para a outra se perder à linha de fundo. No tempo normal, segurou os avanços dos donos da casa como pode. E ainda teve que lidar com o imprevisto de sentir uma contusão já no fim do jogo, sem substituições disponíveis. Voltou, segurou as pontas — e a bola — dando a classificação aos croatas.

O goleiro Danijel Subasic se mostrou decisivo novamente para classificar a Croácia (Adrian Dennis/AFP)

O caminho das seleções: a queda e o próximo passo

Rússia

A Rússia foi surpreendente na sua campanha da primeira fase. No Grupo A junto com o favorito Uruguai, os soviéticos passaram por cima da Arábia Saudita na estreia, com um sonoro 5 a 0 e uma ótima atuação de Cheryshev. Na segunda rodada, poderia ter tido problemas com o retorno de Mohamed Salah, mas ele não foi páreo: 3 a 1, e uma atuação sem tantas dificuldades. Na última partida, o primeiro grande desafio, com uma derrota acachapante, por 3 a 0 contra os Uruguaios.

Nas oitavas, os soviéticos enfrentaram o jogo de sempre: A Fúria trocava passes, muitos passes. Tinha o controle da partida contra uma defesa muito bem fechada. A Espanha só se coçou e conseguiu algo no fim da partida e na prorrogação, com Akinfeev aparecendo bem. Melhor ainda durante as cobranças de pênaltis, defendeu duas bolas e passou os anfitriões de fase diante dos campeões mundiais. A solidez defensiva e o comprometimento tático deram resultado.

Croácia

Com um time de muita técnica, a Croácia era bem cotada no Grupo D. A principal adversária, a tradicional Argentina, vinha de uma desordem administrativa e futebolística que gerou uma crise transportada à Copa. Assim, os vatreni asseguraram o primeiro posto. A primeira partida, porém, não inspirou tanta confiança. Contra a Nigéria, o time se apresentou em marcha lenta. Saiu com a vitória por 2 a 0 também pela incapacidade de o adversário oferecer perigo. Já na segunda partida pareceu trazer a campo tudo que havia poupado: deu um baile na Argentina, regido pela dupla Rakitic-Modric. Já classificada, garantiu uma das melhores campanhas de toda a primeira etapa da Copa ao bater e mandar a Islândia para casa, alcançando os nove pontos e o 100% de aproveitamento.

No duelo das oitavas, a Croácia encontrou uma Dinamarca completamente fechada. Reconhecendo suas limitações técnicas diante do time de Dalic, de jogadores reconhecidos em grandes clubes da Europa, foi valente atrás e escancarou alguns problemas croatas quando avançou. Por outro lado, a partida eliminatória mostraria se o time capitaneado por Modric e Rakitic conseguiria propor o jogo, o que aconteceu em raros momentos. Colocada em outra posição após a derrota imposta à Argentina, não engrenou na primeira partida dos mata-matas. O jogo morno até poderia ter tido um final feliz (antecipado), mas Schmeichel negou este deleite ao camisa 10 Vatreni. Tentaria se colocar no caminho adversário mais uma vez, mas Subasic pegou uma cobrança de pênalti a mais e fez a Croácia deixar os comandados de Age Hareide para trás.

O embate

A Rússia sabe das suas condições. Por isso, soube dosar o momento de se fechar — como foi na maior parte do tempo — e o de atacar, gerando problemas em várias oportunidades contra os vatreni. Por outro lado, os croatas não conseguiam transformar a posse de bola em gol. Se bem que depois de levar o susto com o golaço de Cheryshev acordou para conseguir o empate pouco depois. O jogo se encaminhou para a prorrogação, e Vida deu a vantagem aos croatas. Mas a Rússia fez o mais difícil, foi buscar o empate, também de cabeça, faltando cinco minutos para o fim do jogo, quando a torcida já se apresentava como um jogador a mais, dando um novo ânimo ao time de Cherchesov. Nas penalidades, porém, as escolhas pesaram já de começo, com Smolov e Mário Fernandes desperdiçando sua cobrança. a Croácia levou a melhor, com mais uma atuação para marcar na história da seleção.

Luka Modric foi um dos maestros da equipe Croata: até aqui, vem tendo uma Copa regular (Getty Images)

A Rússia foi muito bem no mundial. Para um time que vinha mal no ciclo preparatório e foi pouco testada por já ter vaga garantida na Copa, superou a desconfiança se reafirmando em um Grupo em que lutava pela segunda vaga, e depois superando a Espanha, campeã do Mundo. Pois bem. Akinfeev conseguiu sua redenção, e alguns outros veteranos, como Ignashevich, devem ceder espaço aos mais jovens. Cabe saber se há revelações — como, aliás, foi o caso de alguns nomes, em uma Copa também acima das expectativas, como Golovin e Cheryshev. É um reinício de caminho.

Dennis Cheryshev fez uma Copa interessante, e deve seguir no grupo rumo ao Catar (Getty Images)

Já a Croácia dá prosseguimento à campanha, que tem uma geração tarimbada pela mundialização de seu futebol, com jogadores que ou são protagonistas — casos de Modric e Rakitic — ou são coadjuvantes mesmo no cenário de grandes clubes da Europa — como Mandzukic, Kovacic e Subasic, entre outros. O que não se questiona é a qualidade do time Vatreni, que tem tudo para incomodar se quiser avançar à final. Vai ter que lutar contra um adversário a mais: o cansaço trazido pela segunda disputa de prorrogação e pênaltis.

Como fica o chaveamento

A Croácia mede forças com os Ingleses na semifinal (Fifa.com)

Ficha Técnica

Rússia 2 (3) x (4) 2 Croácia

Local: Estádio de Fisht, em Sochi
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Brasil)
Gols: Denis Cheryshev (RUS); Andrej Kramaric e Domagoj Vida (CRO)
Cartões amarelos: Dejan Lovren, Ivan Strinic, Domagoj Vida e Josip Pivaric (CRO); Yuri Gazinskiy (RUS);

Rússia: Igor Akinfeev; Mario Fernandes, Ilya Kutepov, Sergei Iganshevich e Fedor Kudryashov; Daler Kuzyaev, Roman Zobnin, Aleksandr Samedov (Aleksandr Yerokhin), Aleksandr Golovin e Denis Cheryshev (Fedor Smolov); Artem Dzyuba (Yuri Gazinskiy). Técnico: Stanislav Cherchesov

Croácia: Danijel Subasic; Sime Vrsaljko, Dejan Lovren, Domagoj Vida e Ivan Strinic (Josip Pivaric); Ivan Rakitic, Luka Modric, Ante Rebic e Ivan Perisic (Marcelo Brozovic); Andrej Kramaric (Mateo Kovacic) e Mario Mandzukic. Técnico: Zlatko Dalic

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