OMBUDSMAN: Reportagens sobre saúde exigem discussões socioculturais

Matérias publicadas pela Beta Redação levantam temáticas contemporâneas pouco abordadas na mídia tradicional

Rodrigo Westphalen
Redação Beta
12 min readJun 2, 2022

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“Zick Zack” é uma música da banda alemã Rammstein que tematiza sarcasticamente a pressão estética por cirurgias plásticas (Foto: Reprodução/YouTube)

Uma diversidade de pautas em saúde marcaram a editoria da Beta Geral nas últimas semanas. O retorno de leitores foi unânime em enfatizar a qualidade dos tópicos abordados. Pelo jeito, o faro dos e das repórteres continua aguçado. Ponto merecido da equipe.

Entre os destaques positivos, não houve nenhuma reclamação sobre gráficos e infográficos ilegíveis em dispositivos móveis. Além disso, as imagens de destaque das matérias encaixaram muito bem nas miniaturas do Medium. Algumas pautas, como pude acompanhar nos bastidores, já passaram por um olhar mais crítico sobre o formato das imagens utilizadas. Fico feliz em apontar que considero nossas vozes, enquanto leitores críticos, ouvidas — e frutificando na redação.

Todas as pautas foram elogiadas pela escolha dos temas, das fontes e pelos dados levantados. O que segue abaixo são discussões construídas a partir dos textos para pensarmos as diversas formas de aprimorar o trabalho de reportagem e continuarmos eternamente questionando o estado atual das coisas.

O que se tornará perceptível é que, apesar de levantarmos problemas ainda invisibilizados nas mídias tradicionais, deixamos a desejar em produzir uma observação mais complexa da realidade. Isso atravessa a forma e o conteúdo do que foi publicado.

Em autocrítica própria (redundância que fará sentido neste contexto), o ombudsman entende que ajudará mais se, junto à crítica, sugerir caminhos alternativos mais vezes nesta coluna.Tentarei fazer isso.

Precisar, não precisa

Visto que já houve evolução no cuidado com as imagens de uma leva de publicações para a outra, quero chamar atenção sobre um problema ainda persistente: recebi mais de um comentário negativo sobre a qualidade das fotos das pessoas entrevistadas. Nesse caso, nas matérias de Gabriel Reis (captura de tela do MT Ralf) e de Mariana Necchi e Gabriel Ferri (capturas de tela do Google Meet). Fotos que poderiam ser de arquivo pessoal, ou não existir. Parece ter uma espécie de olhar “audiovisualizado” sendo construído nas matérias, onde as fontes especialistas surgem como algo não apenas para ser lido e compreendido, mas que também precisa ser visto.

Se imaginarmos um jornal impresso, os especialistas, exceto quando rostos mais famosos, costumam não ter espaço de imagem. Às vezes, tem apenas um pequeno retrato. Uma matéria de mesmo tema, da BBC, traz o depoimento de uma pessoa com o transtorno como fio central e contextualiza com dados pontualmente, quebrando o bloco de texto com artes ilustrativas. Outro exemplo é uma entrevista ping-pong do blog Eu Atleta, do Globo Esporte, com uma especialista que, mesmo sendo o centro de referência para os dados da publicação, não aparece em foto. A indicação é simples: um bom retrato ou nenhum.

Espera, quem?

A matéria de Vitória Pimentel, por exemplo, traz um ótimo retrato. Nela, o problema é outro: a pessoa da foto não é a fonte mencionada no parágrafo anterior — nem no posterior. Pode ser detalhe, mas é um ponto que gera confusão.

Ver a complexidade

Por outro lado, o texto de Vitória Pimentel precisa ser celebrado em relação à visualização de dados. O trabalho envolvido nas artes que a repórter compôs para a matéria pode fugir à consciência dos leitores. A forma desaparecer no conteúdo é, inclusive, uma espécie de elogio.

Um toque do ombudsman sobre o infográfico é que ficou estranho a afirmação de que são dois tipos de anticoncepcionais e, então, listar três. Provavelmente, foram misturado os “tipos” e os “subtipos” (por assim dizer), que totalizariam três: um irreversível e dois reversíveis.

Alguns dados da matéria precisavam ser atualizados: a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) de 2006 é muito antiga para nos basearmos nela sobre o uso dos fármacos. O ideal seria encontrar algo mais recente.

Complexificar o que se vê

Uma leitora e um leitor chamaram atenção para a necessidade emergente de se abordar o tema da gravidez na infância e adolescência também pelas questões sociais e religiosas que o envolvem. Renato Westphalen, servidor público aposentado de Novo Hamburgo, fez maior referência à complexidade da pauta devido à questão religiosa. Um exemplo dessa discussão pode ser visto neste link.

Já Caroline Roveda Pilger, doutora em Comunicação e pesquisadora na área de estudos feministas interseccionais, trouxe ao ombudsman excelentes reflexões para pensarmos a problemática com mais profundidade pelo recorte sociocultural, uma perspectiva que deixou muito a desejar na reportagem. Vou me estender nessas reflexões por considerá-las pedagógicas para muito além da matéria em análise.

Em primeiro lugar, o título — do modo como está, parece sugerir que a “gravidez precoce” seria principal ou significativamente causada pela escolha do tipo de anticoncepcional e/ou seu mal uso, o que não é verdade. Compartilho do desconforto sobre a escolha da chamada. Uma afirmação como “Gravidez precoce pode estar ligada a anticoncepcionais de curta ação” precisa de excelentes dados que a sustentem, principalmente pela posição de destaque na manchete. Ao invés de tentar isso, a matéria acaba por se mostrar uma pauta educativa sobre o DIU — e, se pensada por esse lado, é muito boa. Mas não realmente se discute a gravidez na infância e adolescência como parecia propor.

Caroline questiona: “existem pesquisas que falem sobre o perfil dessas jovens?”, afinal, seria importante ter uma postura crítica sobre os fatos, com “dados interseccionais no que diz respeito a gênero, raça, classe, e localização, relacionados a essas meninas”. É difícil trazer tema tão complexo com uma representação genérica do que é ser uma mulher jovem preocupada em não engravidar. Além disso, não se trata apenas de “gravidez precoce”, em muitos casos (sem dados específicos é difícil dizer quantos) estamos tratando de violência sexual.

“Existe a lei (art. 217 cod. Penal) que aborda que sexo com menores de 14 anos é estupro de vulnerável, mesmo com consentimento da menina. Portanto, estamos falando de inúmeras meninas grávidas, resultado de atos de abuso e estupro que são, de certa forma, normatizados na sociedade.” — Caroline Roveda Pilger

Na linha de apoio, a matéria informa que 10% dos partos de 2020 foram de mulheres entre 10 e 19 anos. Ou seja, crianças de 10 a 13 anos e jovens de 14 a 19 anos. Na primeira faixa etária, sequer deveria se considerar um anticoncepcional. E então Roveda nos relembra da realidade cruel: “o Brasil é um dos países que mais comete abuso sexual contra mulheres e meninas” e “segundo a Unicef, é o 4º país no mundo com mais casamento infantil”.

Se for para abordar gravidez na infância e adolescência, Caroline sugere trazer alguma profissional ou pesquisadora da área de educação, gênero e violência sexual contra crianças e adolescentes, ou alguém que possa levantar a perspectiva cultural e social desse cenário. A temática é um vespeiro — que poderia ser evitado se a abertura do texto fosse outra, de foco estreito nos problemas dos anticoncepcionais de curta ação para as mulheres que procuram formas mais saudáveis de se prevenir da gravidez.

Ainda sobre cultura

Outro texto analisado por Caroline Roveda, que desenvolve estudos com foco na representação de corpos femininos na mídia, foi o de Mariana Necchi e Gabriel Ferri. A pesquisadora elogiou os depoimentos trazidos por gerarem a humanização da narrativa e destacou o interessante recorte de classe promovido ao se discutir a imagem promovida nas redes sociais por influencers: “O que é vendido como sendo algo que depende exclusivamente da ‘força de vontade’ é um discurso perverso e algo que não tem como ser alcançado por todas as mulheres, visto os atravessamentos de classe, raça, gênero, localização, etc. Quem tem tempo e pode pagar por este ‘corpo’?”

Em compensação, nessa matéria o título também foi ponto de crítica. A insatisfação não é irreal, mas sim a imagem que a pessoa faz de si mesma. “O sentimento de insatisfação que isso gera é real, é legítimo”, apontou a leitora. Por isso, a discussão que foi levantada sobre as redes sociais é tão importante.

Ainda assim, havia oportunidade de abordar “uma perspectiva mais cultural e social, apontando alguns dados e explorando, principalmente, as questões de gênero”, afinal, “mulheres são, historicamente, corpos mais controlados e cobrados esteticamente.” Ainda que a matéria aponte a identificação do transtorno também em homens, todas as personagens da matéria são mulheres. O que os dados de gênero mostram na incidência do transtorno?

Outro detalhe mencionado foi o uso sem aspas ou relativização da expressão corpos perfeitos. É essencial relativizar: perfeito pra quem, em que contexto? No mínimo expressar como “ditos perfeitos” ou “considerados perfeitos culturalmente”. Poderia aqui citar a gordofobia estrutural e a pressão estética que atuam junto no contexto do transtorno. Como exemplo, a explicação sobre o IMC apresentada é questionável. Existem debates na área médica sobre a validade do índice, visto que não é representativo da saúde de alguém.

A menção ao movimento body positive foi bem elogiada — porém a oportunidade de estampar uma foto empoderada de um corpo fora do padrão midiático e uma pequena fala de alguma dessas influencers foi perdida.

À esquerda, Caio Revela, homem branco, gordo, veste cueca preta, à direita, Alexandra Gurgel, mulher branca, gorda, veste lingerie preta.
Caio Revela (Instagram) e Alexandra Gurgel (Instagram) fazem parte do Movimento Corpo Livre (Foto: Reprodução/Instagram)

O leitor Thiago Tepasse, de Xangri-lá, RS, sentiu falta de uma costura entre as seções do texto. Especificamente, aponta que poderia ter uma pequena introdução ao tema dos procedimentos estéticos, algo que tornasse menos brusca a mudança. “Quando inicia o subtítulo ‘A busca pela cirurgia plástica’, achei que tivesse pulado algum parágrafo.”

Sobre o quê?

A entrevista de Ralf MT ao repórter Gabriel Reis foi bastante mencionada (e elogiada) entre leitores. Mas sobre esta matéria, e também a de Torriê Aliê, cabe um comentário prévio: chama atenção a ambiguidade no fio condutor temático de ambas. Segurança do trabalho e segurança alimentar? Ou saúde do trabalhador e renda para agricultores familiares?

A incerteza foi levantada também por Daniel Gruber, jornalista e doutor em Escrita Criativa pela PUC-RS, ao comentar a matéria de Reis. “O texto está bem embasado e o conteúdo é interessantíssimo, mas o lead não é claro quanto ao objetivo da reportagem, descarregando logo de cara uma série de estatísticas, fontes, pesquisas e entidades, sem que antes esteja explicado o contexto”, descreve. E sua impressão de leitura é muito semelhante a deste ombudsman: a razão de ser da matéria aparece no quinto parágrafo, quando denuncia que “a rotina árdua de trabalho dos entregadores os coloca em situações de risco diário para a saúde física e mental”.

Gabrielle Oliveira, leitora de Novo Hamburgo, RS, sentiu falta de uma conclusão para a matéria. E eu senti falta de uma pergunta que apontasse para o futuro, para ideais ou próximos passos da categoria. Algo que jogasse a perspectiva para uma continuidade do tema para além do texto. Provavelmente, ambos pontos se resolveriam juntos.

Erramos

Apesar da oportunidade de denúncia da precarização do trabalho que a matéria dá aos motoboys por meio do Ralf, o repórter comete um erro ao colocar na voz de “parte dos entregadores” a acusação de que o IFood teria tentado desmobilizar os grevistas. Quem denunciou isso foi a Agência Pública de jornalismo investigativo, muito bem embasado com documentos e depoimentos. O suficiente para que seja noticiado com determinação.

Em se tratando de erro, a matéria de Arthur Schneider e Isaías Rheinheimer acabou fazendo uma afirmação sem sentido, ao dizer que “a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti também é o transmissor de zika, febre amarela e chikungunya”. Aparentemente a frase começou uma e terminou outra. A edição deixou passar — e está publicado.

Renato Westphalen elogiou o texto e disse se sentir esperançoso quanto a dias melhores em relação à dengue. Apenas sentiu falta de um “serviço” sobre a doença: como ela é? O que fazer?

Clique-me

Sobre o título da matéria dos motoboys, Gruber comenta que o tom chamativo da afirmação, com o uso das aspas e sem indicações da fonte, soam como clickbait. Eu entendo, mas acho aceitável pela menção da fonte na linha de apoio. Teriam tantos leitores comentado o texto sem essa chamada de abertura?

Uma característica excelente dessa entrevista é, tanto na minha opinião como na de Gabrielle, os dados levantados e links inseridos no corpo da entrevista. Existe ali uma espécie de curadoria interativa do tema, em que a entrevista instiga a curiosidade e os links abrem trajetos possíveis para explorar os desdobramentos. A prática não é nada diferente do que se espera de uma reportagem para a web, o diferencial é ser muito bem executado.

Cavalo encilhado

O texto de Torriê Aliê trouxe um tema excelente, com bons dados de apoio, mas — olhando criticamente — penso que não conseguiu dar o tom necessário para a pauta e oscilou entre ser uma reportagem sobre o benefício aos pequenos produtores ou sobre o impacto na alimentação escolar. Por fim, acho que acabou perdendo força nos dois sentidos.

Nesse entremeio, Thiago Tepasse entendeu a matéria na direção da questão da alimentação para a saúde: “Acho que seria interessante traçar uma relação mais clara entre a saúde e os alimentos, expondo os números de crianças obesas ou com outros problemas de saúde em decorrência da alimentação de baixa qualidade.”

Se for o primeiro, faltou maior presença da voz dos produtores — como é a vida hoje para alguém que está com a mão na terra? O que essa pessoa pensa dessa reserva de 30%? Qual o impacto em valores absolutos para compra desses produtores? Agora, se for sobre o segundo tema, faltou tornar explícito as consequências desse aumento, caso seja realizado. Uma porcentagem de 166% parece muito boa, mas qual o valor absoluto? E o que significa na prática? Como se materializa para o leitor essa diferença?

A resposta estava no próprio press-release do Piratini, inserido em hyperlink no primeiro parágrafo (um link, aliás, que está quebrado, porque foi adicionado um ponto final inexistente na URL original). O texto do governo conseguiu tornar palpável, em uma frase, o impacto da medida na alimentação escolar: “Com esta ação, em vez de serem servidos alimentos como pães e bolachas, serão oferecidas refeições quentes todos os dias da semana”. Em algumas escolas de maior vulnerabilidade, a promessa é de duas refeições por turno. A pauta era um verdadeiro cavalo encilhado passando.

Skin in the game

Como sugestão, fica a ideia de sempre buscar as pessoas nas pontas dos sistemas: a criança ou o jovem que come na escola, o produtor rural que terá mais escoamento seguro pra produção, a família dos jovens… alguém que viverá na pele a mudança.

Outras reportagens conseguiram isso muito bem. A de Clarice Almeida, por exemplo. Em uma matéria como a dela, sugiro sempre apresentar uma personagem que o leitor, ou a leitora, possa espelhar — uma fonte que é doadora. A narrativa da policial cumpre parcialmente esse papel. Porém, é mais raro que se tenha a competência técnica para ajudar da mesma forma que ela.

Empatia primeiro

Na coluna anterior, discorri longamente sobre como a inversão da ordem das informações em uma matéria cuja repórter optou por abrir com dados mais frios e então trazer a vivência de uma personagem socialmente minorizada poderia potencializar a narrativa. Nessa nova leva de publicações, uma delas — de ótimo conteúdo e importantíssimo tema, de autoria de Henrique Tedesco — fez parecido. Dessa vez, passo a palavra ao mestre em Processos e Manifestações Culturais Daniel Gruber:

“Os dados apresentados […] poderiam vir intercalados com a humanização dessas pessoas, por exemplo, colocando os trechos das falas dos entrevistados para ressaltar as informações duras. A reportagem fica muito mais interessante quando os entrevistados partilham suas vivências. Isso poderia ser levado para o início do texto.”

Renato Westphalen elogiou a matéria e comentou sobre a falta de abordagens ao tema na grande mídia. Reforço a importância do tema, considerando que Porto Alegre é a capital com maior número de pessoas infectadas pelo HIV do país: uma incidência 3,6 vezes maior que a nacional. Pode ser uma exceção, mas, a quem interessar, a Zero Hora fez uma matéria muito boa sobre o assunto em 2018.

Redes Sociais

A leitora Semira Martins, diretora de planejamento e marketing na SMT Comunicação, apontou a potência que a Beta Redação tem de aproveitar das redes sociais para pautar temáticas, envolvendo pessoas na construção e na discussão dos problemas abordados em reportagens, inclusive usando das ferramentas de enquete, podendo aproveitar dos resultados nos próprios textos. O uso das redes, atualmente, carece de melhor desenvolvimento.

Conheça o conselho de Leitores 2022/1

Caroline Roveda Pilger, 34 anos. Nasceu e reside em Estância Velha, RS. É professora-pesquisadora, jornalista e ativista. Doutora em Comunicação (UFRGS), mestra em Processos e Manifestações Culturais (Feevale). Pesquisadora na área dos estudos feministas interseccionais e estudos críticos da Comunicação, com foco nas representações de corpos femininos na mídia. Atuou como editora, repórter, fotojornalista, diagramadora e assessora de imprensa.

Daniel Fernando Gruber, 37 anos, casado, com um filho. Nasceu e reside em Novo Hamburgo, RS. Formado em Jornalismo pela Universidade Feevale, mestre em Processos e Manifestações Culturais pela mesma universidade e doutor em Escrita Criativa na PUCRS. É proprietário e editor da editora O Grifo.

Gabrielle Oliveira, 33 anos, em relacionamento estável, não possui filhos. Nasceu em Portão, RS, mas reside em Novo Hamburgo. É formada em Administração pela Universidade Feevale. Atua na administração de matrizaria.

Renato de Azevedo Westphalen, 63 anos, casado, 3 filhos. Nasceu em Cruz Alta, RS. Formado em Arquitetura e Especialista em Geoprocessamento pela Unisinos. Aposentado no município de Novo Hamburgo, onde atuou por 30 anos. Sócio da Eira Arquitetura onde atua em projetos e assessoria.

Semira Martins, 35 anos, casada, com um filho. Nasceu em Porto Alegre e reside em Novo Hamburgo, RS. Ensino superior em Jornalismo na Unisinos, especialista em comunicação e marketing pela ESPM-RS, com MBA de Marketing, Branding e Growth na PUC-RS. Atua como diretora de planejamento e marketing na empresa SMT Gestão Criativa.

Thiago Tepasse de Brum, 34 anos, casado, com um filho. Nasceu em Novo Hamburgo, RS, e reside em Xangri-Lá, RS. Formado em Gestão Ambiental na Unisinos e Doutorando em Tecnologia dos Materiais e Processos Industriais na Universidade Feevale. Atua como Coordenador de compras na Secretaria de Saúde do município de Xangri-Lá.

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