Sacis: Mensageiros da Liberdade

Novos Kiths Changelings do Brasil

Brasil In The Darkness
Brasil na escuridão
13 min readNov 20, 2020

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Versão em Português-BR | Versión en Español

Por Eros Rosado, Júlia GMA e Porakê Martins.

Art by Keoma Calandrini

“Égua, se liga, mano! Em terra de saci, quem dá rasteira também cai. Hahaha…”

Os Sacis personificam a ânsia por liberdade e a irreverência associada à brisa e aos redemoinhos. Por um lado, são espíritos livres que prezam por liberdade acima de tudo. Inconformistas, irreverentes, indomáveis, eles são movidos por um desejo de emancipação, que os move em uma busca por liberdade, não apenas para si mesmos, mas para todos a sua volta, buscando se libertar e libertar os outros de quaisquer amarras prejudiciais internas ou externas, o que muitas vezes lhes desperta um peculiar senso de justiça e os leva a zombar das convenções, nos levando à sua outra faceta, como criaturas travessas, enganosas e brincalhonas.

Acredita-se que surgiram dos sonhos dos povos nativos que ouviam a canção do vento sob as folhas das árvores, que admiravam as nuvens se movendo no céu em suas formas curiosas, ou se irritavam com a bagunça causada pelas ventanias, que em muitos casos faziam bagunças, levantando poeira, soprando folhas e outros detritos para dentro de casa e pelas trilhas, provocando sons enganosos e pregando peças em humanos e animais, sempre livre, imprevisível e em permanente movimento. As histórias diziam que por trás dessas bagunças e brincadeiras, haviam criaturas que se divertiam com as reações dos mortais e se admiravam com as ideias e significados que eles conseguiam produzir. Desde fazer uma criança correr atrás de um pedaço de papel ou folha que voava graças aos dedos do vento, até fazer as roupas recém-lavadas caírem ao chão.

Como produtos típicos de uma cultura miscigenada, foram também influenciados pelos sonhos dos colonizadores portugueses e dos povos trazidos da África a força para o Brasil até se moldarem em formas fixas através do expediente Changeling, tornando-se um dos kiths mais emblemáticos deste sincretismo e da identidade nacional, sintetizando a luta dos povos indígenas e dos herdeiros da diáspora africana contra a ordem colonial e cumprindo um papel fundamental na sociedade Eborá, que criaram ao lado de kiths de origem africana, que desembarcaram no Brasil trazidos pelo sangue e pelos sonhos de africanos escravizados, inspirando sua resistência contra o regime de segregação racial.

Criaturas travessas e ardilosas, os Sacis possuem um senso de humor inabalável, capaz de provocar reações diversas nos mortais, além de ensinar lições sobre humildade e liberdade e fazê-los enxergar o habitual por ângulos surpreendentes, usando suas brincadeiras para fazer as pessoas pensarem sobre os grilhões que as prendem ao conservadorismo, ao dogmatismo e à sisudez.

O período escravocrata foi mais cruel para os Sacis do que para quaisquer outros Eborás, mas seu senso de humor e seu amor inabalável pela liberdade foram chave para mantê-los fortalecidos por todo esse período, tanto seus corações mortais, quanto suas almas imortais. Mesmo aqueles entre eles que se amarguraram, podendo ceder ao seu lado Iku (Unseelie), passaram a se vingar de senhores escravagistas sempre através de surpresas e travessuras mortais ou problemas que surgiam do nada e pareciam não ter fim, o que rendeu aos membros deste Gallain a imagem de criaturas malignas e perturbadoras, por algum tempo. Com o passar dos anos, inspiraram várias fugas de escravizados e a formação de muitos quilombos. Com seu jeito alegre e divertido, foram capazes de manter elevada a moral de seus companheiros, tanto de mortais quanto de Eborás, e de proporem muitas reflexões e transmitirem valiosos ensinamentos.

Aparência: Em seu aspecto mortal, o Saci aparenta ser uma pessoa comum, tendendo a despertar em corpos de descendentes da diáspora africana. Vestem-se de maneira despojada, alternativa e confortável, evitando roupas apertadas ou que possam restringir seu movimento. Possuem sempre um objeto vermelho consigo como um gorro, boné ou outra peça de roupa, ou acessórios como um colar, fita, pulseira, cachimbo ou bengala com entalhes vermelhos.

Em seu semblante feérico o Saci possui uma única perna centralizada, diferente da sua casca mortal, que anda normalmente com as duas pernas, e diferente, também, das lendas nas quais muitos são retratados com uma perna amputada. Isso não lhes causa problemas de deslocamento. E tendem a expressar, em sua indumentária e adereços, seu apreço pela cultura e arte afro-brasileiras.

Estilo de Vida: Sacis costumam se destacar em profissões nas quais podem se manter em movimento como atletas, principalmente corredores, comissários de voos, pilotos, motoristas ou entregadores de aplicativos. Ou onde possam expressar seu jeito travesso de ser, trabalhando em circos, teatros, produção de eventos, humor stand-up, animação de festas infantis ou outras formas de entretenimento. Porém, podem atuar como professores e instrutores, principalmente de artes ou educação física, ensinando seus alunos através de brincadeiras e canções, sempre com uma didática lúdica e alternativa. Também é bem comum que desenvolvam atividades ligadas aos movimentos sociais e ativismo, como lutas por direitos e emancipação, além de abraçar cursos como Direito, Relações Internacionais, Ciências Sociais e Serviço Social.

Quando emergem da Crisálida costumam ser tomados por um forte desejo de reencontrar suas origens, relembrando o máximo que podem a fim de firmar sua identidade, o que faz com que rapidamente encontrem seus companheiros Eborás, principalmente membros dos Kiths Djedi, Biloko e Okubili, quase sempre a abraçando religiões de matriz africana e se firmar em terreiros e casas de Umbanda e Candomblé.

Seus Infantes são conhecidos por serem hiperativos e arteiros. Tem o costume de fazer brincadeiras que podem ir do divertido ao desagradável e geralmente tem como único proposito a diversão. É nesse caso que podemos associar os exemplos clássicos das lendas contadas pelos fazendeiros, nas quais são conhecidos por fazer nós nas crinas dos cavalos e dispersar o gado, só para ver o que o fazendeiro vai fazer depois de se descabelar diante do problema. Outra característica é que eles tendem a sumir, vão aonde querem e quando querem, deixando seus responsáveis sempre preocupados, principalmente outros Sacis e Eborás que eventualmente se tornem incumbidos pelos mais jovens.

Sacis Estouvados tendem a acompanhar seus companheiros Exus em suas viagens, o vento flui e eles também, desbravar o mundo faz parte de quem são, afinal, se prender a um lugar não seria também uma forma de inibir sua liberdade? Enquanto seus companheiros colecionam histórias e por meio delas passam seus conhecimentos, os Sacis se preocupam em colecionar pegadinhas e piadas, além de compartilhar suas ideias colocando seus alvos de frente a situações inusitadas ou até mesmo problemas, provocando-lhes gargalhadas, estranhamento, surpresa e, para aqueles sem senso de humor, raiva. Nada melhor do que fazer uma piada acontecer bem na sua frente, o que pode deixar algumas pessoas com a impressão de que essas fadas são apenas piadistas de mau gosto, quando o que eles realmente desejam é romper grilhões de todos os tipos, com humor e gargalhadas. Porém, muitas vezes usam de suas armações para fazer denúncias e questionar o Status quo.

Os Rezingões produzem aquelas brincadeiras carregadas de valiosos ensinamentos. Os mais sábios entre eles gostam de colocar as pessoas em situações nas quais terão que usar o melhor de si para poder se superar, oferecendo apenas desafios que seus companheiros serão capazes de cumprir diante de suas limitações. Tem certeza que o desconforto causado pelas situações que armam será responsável por grandes mudanças, fazendo-os ter que pensar “fora de suas caixinhas” e encontrarem sabedoria em novas perspectivas. Sua habilidade em unir sabedoria e bom humor conquista facilmente o coração das pessoas, sobretudo das crianças com quem amam passar bastante tempo. Elas provavelmente os fazem lembrar coisas divertidas que fizeram no passado. Os mais jovens podem sempre contar com esses anciões para prover brincadeiras divertidas que, sem perceber, os transformarão em pessoas ainda melhores.

No geral, Sacis gostam de questionar os limites impostos e refletir sobre novas possibilidades, fazendo com que pessoas comuns e membros da elite, em especial, se encontrem em situações nas quais suas verdades sejam reveladas e confrontadas. Aqueles dominados por seu aspecto Ojo (Seelie) esperam que seus testes façam com que as pessoas percebam que a realidade não é bem como elas pensavam e se tornem mais sábios com isso. Também prezam a liberdade feita pelo coletivo, no sentido de que para estes, ela é alcançada pelo trabalho em conjunto, o que historicamente se reflete, por exemplo, na formação dos quilombos. Aqueles dominados por seu aspecto Iku (Unseelie) são mais rebeldes e imprevisíveis, preferem expor agressivamente os tolos, arrogantes e opressores, sobretudo quando a sua liberdade individual e a de outras pessoas são ameaçadas.

Símbolo proposto pela Equipe Brasil in the Darkness para nosso Kith autoral dos Sacis. Design de Júlia GMA.

Organização: De todos os Kiths Eborás, os Sacis são os que possuem um vínculo mais estreito com os Caapuãs, por serem, eles próprios um legitimo Kith nativo do Brasil, embora sejam muito mais comuns no Sul e Sudeste do país do que nos territórios de Ewarë, ao Norte. Essa ligação os permitiu aprender muitos dos segredos das matas, em especial, com os Curupiras. Segredos sobre o poder curativo das plantas, que eles ensinaram aos negros escravizados em fuga, refugiados em matas com as quais, inicialmente, não estavam familiarizados. E, por isso, ainda são reconhecidos por muitos membros das religiões afro-brasileiras como seres associados a Ossain, o orixá das folhas sagradas, ervas medicinais e litúrgicas. Uma tradição que associa o fato dos Sacis, em sua forma feérica, possuírem uma única perna, com o tronco das árvores, que seriam como a perna dos sacis.

Uma vez que possuem, em sua essência, o afã por liberdade, Sacis costumam fazer da emancipação um objetivo a ser levado a todos em todos os lugares. Com seu carisma e ensinamentos foram alguns dos grandes responsáveis pela organização da Sociedade Eborá como trincheiras de resistência da cultura afro-brasileira e da articulação da aliança entre Eborás e Caapuãs. Eles são especialmente próximos dos Exus e Obambos, pois sentem afinidade por sua postura ousada e adoram ouvir boas histórias e tirar delas lições que poderão passar adiante das formas mais interessantes possíveis. Eles também possuem grande afinidade com os Curupiras, por compartilharem seu interesse pelas plantas curativas, assim como valorizam a inquietude característica dos Caiporas.

Na sociedade Eborá costumam desempenhar papéis como mensageiros, artistas, diplomatas e professores, especialmente irritantes para qualquer um que não possua um grande senso de humor. Como membros da Nação Nagô dos Eborás, consequentemente incorporados, como plebeus, ao Império do Crepúsculo, seus relacionamentos com os Sidhe, podem ser especialmente frustrantes. Por outro lado, aqueles poucos que se mantém ligados a Nação Jêje, dentro dos limites do Território Livre de Ewarë, estão perfeitamente cientes e adaptados às tradições Caapuãs e mais do que aptos a compor suas Anamas e Grupos de Caça.

É uma prática quase inerente a eles encontrar e ajudar outros Changelings a realizar o processo de iniciação e passagem, visto que é uma grande forma de emancipação diante da opressiva realidade banal. É muito comum, por todo o domínio reivindicado pelos Nagôs, que Sacis tomem para si a responsabilidade de localizar pessoas prestes a passar pela crisálida e as guiar, mas não obrigar, para dentro da cultura Eborá, independente do fato de sua origem estar associada aos Eborás ou Kithains, enquanto que, por sua trajetória histórica, eles geralmente levam os Caapuãs aos seus. Essa é a forma que encontraram para tentar subverter o Status quo sem chamar atenção indesejada.

Características: Sacis tendem a priorizar atributos Sociais e Mentais, ao invés dos Físicos. Costumam valorizar Talentos como Esportes, para correr e saltar, e já que se apegam a função de encontrar seus companheiros antes mesmo que passem pela crisálida, não costumam economizar em Empatia, Manha e Lábia; entre as Perícias, dão preferência a Condução, Performance e Furtividade; quanto a Conhecimentos, os que se sobressaem são Gramática Mágica, Ciência (Fitoterapia) e Ocultismo (Candomblé e/ou Umbanda), para aqueles que se aprofundam como educadores ou ativistas: Direito, Ciência e Política.

Artes: Como todos os demais Eborás, Sacis têm acesso livre a Andanças, Chicana, Prestidigitação e Princípio. Mas tendem a ter preferência por artes que lhes permita praticar suas zombarias e trapaças, como Prestidigitação e Chicana. Buscando se aproximar de sua originem como seres ligados ao vento e às tempestades, alguns deles se dedicam a aprender a Arte de dominar o clima e os ventos, Skycraft.

Cavalgar o Vento (Herança): O vento vai para onde ele quer ir, não se pode detê-lo ou domá-lo, ele tem o controle sobre seu próprio destino. Estes Gallains têm a habilidade de assumir a forma de um redemoinho, do tipo que apenas é capaz de espalhar folhas e poeira. Por um ponto de Glamour e longe de olhos desencantados eles podem assumir, por um número de turnos máximo equivalente a seu nível de Glamour permanente, a forma de um redemoinho. Enquanto estiverem nessa forma, eles se tornam imunes a danos físicos, podem ser detectados somente por um teste bem-sucedido de Percepção + Gramática Mágica (dificuldade 8), através da suspensão de detritos ou pelo tato e podem passar através de qualquer obstáculo que não esteja hermeticamente fechado. Adicionalmente, Sacis em sua Forma de Redemoinho, podem atingir grandes velocidades, triplicando sua velocidade de deslocamento usual. Ademais, Sacis nunca falham critico em testes de Esportes.

Contudo, da mesma forma que são incapazes de sofrerem interações físicas, são também incapazes de interagir com o mundo exterior, inclusive não podendo atacar ou fazer uso das Artes. Dependem também de estar na posse do seu objeto de poder, sem ele não é possível entrar nesta forma. A única forma de impedir que o Saci assuma essa forma é prendendo-o com correntes ou grilhões de ferro frio. Acertar um Saci em sua forma de redemoinho com um cesto de palha trançada (mediante uma disputa de Destreza + Esportes, dificuldade 6), o obrigará a reverter a sua forma normal.

Canção da Brisa (Herança): O vento ao passar por entre obstáculos, como árvores e janelas, produz sons que podem ser potencialmente enganosos. O ar se deslocando através de nosso corpo nos permite falar e cantar, sendo ele responsável pela produção dos sons. Os membros deste Kith são conhecidos por sua capacidade de influenciá-los. Sacis podem alterar sua própria voz livremente imitando outras vozes e sons mediante um teste bem-sucedido de Raciocínio + Gramática Mágica, dificuldade 6. E por 1 ponto de Glamour podem manipular o som de formas realmente surpreendentes, fazendo sons distantes parecerem próximos e sons que estão perto parecerem distantes, emulando com perfeição qualquer som que já tenham ouvido, ou fazendo parecer que um determinado som surge de uma fonte diferente da real. Essa habilidade costuma ser responsável por várias confusões.

Gorro Vermelho (Fragilidade): As religiões de matrizes africanas ensinam que as cores possuem fortes significados, sendo a cor vermelha sobre a vida, energia e inquietude. A lenda do Saci nos conta que ele possui um gorro vermelho que se tomado concede ao possessor certo controle sobre ele, mas a verdade vai muito além disso. Em muitas crenças e tradições do continente africano, objetos como patuás, amuletos, talismãs e fetiches são forjados e/ou usados em rituais e crenças diversas, para fins variados como proteção, cura e saúde ou melhorar suas características, para garantir sorte e sucesso.

Ao passar pela crisálida, Sacis não demoram muito para se vincular a um objeto vermelho que representará a ligação e sua essência indomável e intangível com sua casca mortal, visto que provavelmente já o tenham consigo desde muito pequenos, pois desde muito cedo se sentem atraídos por essa cor. Tais objetos de poder são sempre vermelhos e mantidos junto ao corpo do Saci, como vestimentas ou adereços. O tradicional gorro vermelho é apenas um dos objetos de poder possíveis, moletons (com capuz), bonés, fitas vermelhas de Nosso Senhor do Bonfim são opções igualmente válidas. Caso alguém tome posse desse item, será impossível para o Saci prejudicá-lo, e o personagem deverá testar Força de Vontade (dificuldade 8) para resistir a seguir os comandos da pessoa que detêm seu valioso objeto mágico.

Em contrapartida, qualquer que seja o item de poder do Saci, ele é completamente imune a dano normal, apenas ferro frio, magia e armas mágicas poderão danificá-lo. E ainda assim, ele sempre possuirá 10 níveis de vitalidade e só sofrerá um único nível de dano por ataque. O Saci sempre será capaz de detectar quando o item for danificado e certamente usará todos os meios e ardis disponíveis para recuperá-lo. Se tal objeto for destruído, o Saci estará imediatamente morto. Mas apenas se a destruição for consumada com ferro frio é que seu espírito feérico será perdido para sempre. Poucos Sacis serão capazes de perdoar alguém que tenha os escravizados dessa forma e as consequências costumam ser potencialmente letais para aqueles que ousam tentar fazê-lo.

Estereótipos

Mc Mexilhão do Melody, DJ de aparelhagem, poeta, dançarino e compositor, comenta alegremente:

Biloko: É loco, esses caras são incríveis, contamos com eles para não esquecermos de nossas raízes. Embora não curtam quando as coisas saem diferente do tradicional, o que insiste em acontecer.

Exu: Égua, se tu procuras um parceiro de viagens, não poderia desejar ninguém melhor! Faça algo realmente hilário e se tornará eternizado em suas histórias.

Djedi: Tedoidé?! Esses caras são maneiros! O chato é que tão sempre querendo ser o centro das atenções, e nós fazemos questão de ajuda-los com isso. Rsrs…

Kuino: Há quem diga que somos parentes próximos, mas não estou certo sobre isso. As aranhas estão presas demais a suas teias e tesouros. Desapega, mano!

Obas: Eles dizem possuir um elo com o vento, é verdade, podemos senti-lo em sua voz. E os honramos como líderes, alguém precisa assumir as responsabilidades.

Obambos: Como é mesmo aquela história de “ladrão que rouba ladrão”?… Hahaha… Agora é sério… Não sei o que pode ser mais divertido, aliviá-los de seus tesouros, ou acompanhá-los em suas buscas por recuperar relíquias do passado. Mas as duas coisas são muito perigosas.

Okubili: Criaturas sábias que as vezes se perdem em suas próprias lembranças, felizmente podem contar com a gente pra sacudir as coisas e trazê-los de volta ao presente.

Caapuãs: Cá pra nós, essa divisão entre Eborás e Caapuãs é uma bobagem. Somos irmãos, de sonhos e de sangue.

Kithains: Essa galera é só pavulagem, gostam de pensar que mandam e nós achamos divertido rir nas suas costas. Não te esquece, rir e celebrar também é uma forma de resistir.

Conheça mais sobre os Eborás, a sociedade secreta formada por changelings vinculados às tradições afro-brasileiras, em nosso artigo:

A Nação Eborá: herança africana em um cenário para Changeling no Brasil.

Ipins Eborás

BILOKO | DJEDI | EXU | KUINO | OBA | OBAMBO | OKUBILI | SACI

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Então conheça mais detalhes sobre os Eborás, a sociedade secreta dos Changelings que mantém vivas as tradições afro-brasileiras, e os outros kiths originais desenvolvidos por nossa equipe…

CAIPORAS | CURUPIRAS | KARUANAS | MAPINGUARIS

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