O Guia de Batalha da Imunologia
Olá, olá meus guerreiros. É isso mesmo o que vocês estão lendo: vou escrever a imunologia sob a ótica batida de um campo de batalha, mas que surpreendentemente me ajudou demais a entender essa matéria.
Vamos imaginar nosso corpo como uma grande reserva militar, que abriga um batalhão de guerra de todo tipo: soldados diferentes, desempenhando funções diferentes, mas com um objetivo em comum — defender nosso organismo contra ataques.
Mas então, quem poderia nos atacar? O sistema imune identifica como ameaça qualquer desordem que afete o equilíbrio natural do corpo. Mais pra frente iremos ver, mas até mesmo um machucado é uma ameaça, que acaba mobilizando todo o “exército” para agir. E, como não podemos deixá-los de fora, a maior das ameaças são os próprios microorganismos (vírus, bactérias, etc.), que tentam invadir nossa casa, mas contamos com um batalhão de defesa que provocará uma resposta coordenada a essa invasão de agentes estranhos.
O assunto é extenso, mas muito gostoso. Eu diria que foi a matéria que eu mais gostei da faculdade. Para torná-la mais didática, abaixo deixo um guia do nosso estudo. Iremos pincelar as principais partes dessa jornada:
1. Apresentando o batalhão: imunidade inata e imunidade adquirida.
2. O quartel general: os órgãos linfoides.
3. Os astros: imunidade inata.
4. O reforço: sistema complemento.
5. O primeiro ataque: a inflamação.
6. Armas especiais: os anticorpos.
7. Preparação de terreno: o MHC e a apresentação de antígenos.
8. O segundo ataque: imunidade adquirida.
9. Glossário da Imunologia Básica.
A ideia, como vocês podem ver, é contar uma grande narrativa para o palco de guerra: eliminar o invasor.
Vamos nessa?