O Guia de Batalha da Imunologia

Victor Tohmé
Mundo Molecular
Published in
2 min readMay 7, 2020

Olá, olá meus guerreiros. É isso mesmo o que vocês estão lendo: vou escrever a imunologia sob a ótica batida de um campo de batalha, mas que surpreendentemente me ajudou demais a entender essa matéria.

Sistema imune em ação

Vamos imaginar nosso corpo como uma grande reserva militar, que abriga um batalhão de guerra de todo tipo: soldados diferentes, desempenhando funções diferentes, mas com um objetivo em comum — defender nosso organismo contra ataques.

Mas então, quem poderia nos atacar? O sistema imune identifica como ameaça qualquer desordem que afete o equilíbrio natural do corpo. Mais pra frente iremos ver, mas até mesmo um machucado é uma ameaça, que acaba mobilizando todo o “exército” para agir. E, como não podemos deixá-los de fora, a maior das ameaças são os próprios microorganismos (vírus, bactérias, etc.), que tentam invadir nossa casa, mas contamos com um batalhão de defesa que provocará uma resposta coordenada a essa invasão de agentes estranhos.

O assunto é extenso, mas muito gostoso. Eu diria que foi a matéria que eu mais gostei da faculdade. Para torná-la mais didática, abaixo deixo um guia do nosso estudo. Iremos pincelar as principais partes dessa jornada:

1. Apresentando o batalhão: imunidade inata e imunidade adquirida.

2. O quartel general: os órgãos linfoides.

3. Os astros: imunidade inata.

4. O reforço: sistema complemento.

5. O primeiro ataque: a inflamação.

6. Armas especiais: os anticorpos.

7. Preparação de terreno: o MHC e a apresentação de antígenos.

8. O segundo ataque: imunidade adquirida.

9. Glossário da Imunologia Básica.

A ideia, como vocês podem ver, é contar uma grande narrativa para o palco de guerra: eliminar o invasor.

Vamos nessa?

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