(Parte 6) Comentário sobre “A Grande Liberação através de Escutar no Bardo” por Chögyam Trungpa Rinpoche (Tradução)

Tradução do comentário de Chögyam Trungpa sobre “The Great Liberation through Hearing in the Bardo”. Texto em inglês copiado do livro “The Tibetan Book of the Dead” de Francesca Fremantle e Chögyam Trungpa.

zhiOmn Ormando
zhiomn — traduções
4 min readSep 19, 2018

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O Reino Humano — The Human Realm

O reino humano traz outro tipo de situação que não é bem a mesma situação do reino animal de sobreviver e viver a vida. O reino humano é baseado em paixão, a tendência a explorar e desfrutar; é a área de pesquisa e desenvolvimento, constantemente tentando enriquecer. Uma pessoa poderia dizer que o reino humano é psicologicamente mais próximo da qualidade dos fantasmas famintos de procurar arduamente por algo, mas ele também tem algum elemento do reino animal, de colocar tudo em ação de forma previsível. E há algo extra conectado com o reino humano, um tipo muito estranho de suspeita que vem com a paixão, e que faz os seres humanos serem mais astutos, matreiros e escorregadios. Eles podem inventar todos os tipos de ferramentas e realçá-las em todos os tipos de formas sofisticadas para pegar outra pessoa escorregadia, e a outra pessoa escorregadia desenvolve seus próprios equipamentos de anti-ferramentas. Então nós construímos nosso mundo com tremendo sucesso e conquista, mas esta escalada de construir ferramentas e anti-ferramentas se desenvolve constantemente, e introduz mais fontes de paixão e intriga. Por fim nós somos incapazes de realizar um empreendimento tão grande. Nós somos sujeitos a nascimento e morte. A experiência pode nascer, mas ela também pode morrer; nossas descobertas podem ser impermanentes e temporárias.

The human realm brings out another kind of situation which is not quite the same as the animal realm of surviving and living life. The human realm is based on passion, the tendency to explore and enjoy; it is the area of research and development, constantly trying to enrich. One could say that the human realm is closer psychologically to the hungry ghost quality of striving for something, but it also has some element of the animal realm, of putting everything into action predictably. And there is something extra connected with the human realm, a very strange kind of suspicion which comes with passion, and which makes human beings more cunning, shifty and slippery. They can invent all sorts of tools and accentuate them in all sorts of sophisticated ways so as to catch another slippery person, and the other slippery person develops his or her own equipment of anti-tools. So we build up our world with tremendous success and achievement, but this escalation of building up tools and anti-tools develops constantly, and introduces more sources of passion and intrigue. Finally we are unable to accomplish such a big undertaking. We are subject to birth and death. The experience can be born, but it can also die; our discoveries may be impermanent and temporary.

Este é o sexto tópico do comentário de Chögyam Trungpa sobre “A Grande Liberação através de Escutar no Bardo” de Karma Lingpa

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